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Governo federal planeja PDV e jornada reduzida para servidores públicos


'Dionísio
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  • Velha Guarda

Ministério do Planejamento informou que pode oferecer até 1,25 salário por ano trabalhado a quem aderir ao programa. Jornada poderá ser reduzida até pela metade, com corte proporcional de salário.

Por G1

 

 

O governo federal deve editar nos próximos dias uma medida provisória para criar um programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do Poder Executivo, informou o Ministério do Planejamento nesta segunda-feira (24).

 

De acordo com o ministério, quem aderir terá direito a receber 1,25 salário para cada ano trabalhado.

 

Além disso, informou o Planejamento, está sendo preparada uma proposta de implementação da jornada de trabalho reduzida. Ela vai permitir que, ao invés de 8 horas diárias e 40 horas semanais, os servidores possam optar por:

 

 

 

  • trabalhar 6 horas diárias e 30 semanais;
  • trabalhar 4 horas diárias e 20 semanais

 

 

 

 

 

 

 

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João Borges: 'O salário inicial é muito elevado e há a cultura de se aposentar mais cedo'

 

Neste caso, o servidor terá o salário cortado na mesma proporção da redução da jornada de trabalho.

 

"Será assegurado ainda, a quem optar pela redução de jornada, o pagamento adicional de meia hora diária, calculada conforme regulamentação a ser editada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão", informou o ministério em nota.

 

 

 

Ajustes no orçamento

 

 

O objetivo do governo é diminuir os gastos com a folha de pagamentos, num momento de fragilidade nas contas públicas. De acordo com o Planejamento, apenas o PDV deve gerar economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.

 

Os gastos da União com o pagamento de servidores aumentaram nos últimos três anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

 

Em 2014, por exemplo, o governo gastou R$ 222,37 bilhões (3,8% do PIB) com pagamento do funcionalismo. O valor passou para R$ 238,49 bilhões em 2015 (o equivalente a 4% do PIB) e para R$ 257,87 bilhões em 2016, o equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

 

O objetivo do governo é diminuir os gastos com a folha de pagamentos, num momento de fragilidade nas contas públicas. De acordo com o Planejamento, apenas o PDV deve gerar economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano.

 

Os gastos da União com o pagamento de servidores aumentaram nos últimos três anos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).

 

 

'Lembre-se dessa regra

Guarde-a em seu coração:

Talento tem um limite

Trabalho duro, não."

 

 

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O funcionalismo público é um problema crônico enfrentado pelo Brasil. E não é inerente a nenhum partido ou ideologia, pois é uma tentativa de manter-se no poder, adquirindo apoio, sobretudo da oposição. Todavia, o custo de adquirir apoio é altíssimo. A reforma da Previdência — paralisada, até certo ponto — é nada menos que uma necessidade de aliviar as contas públicas, antes que haja um colapso. Entretanto, assim como em qualquer esfera patrimonial, os funcionários públicos de menor escalão na pirâmide hierárquica serão os primeiros a sofrerem as consequências de algo que há muito tempo se discute. Quando tratamos de funcionalismo público, remete-nos aos altos salários pagos à elite pública, tal como juízes, Ministros, parlamentares, militares, etc. Sem contar os inúmeros reajustes salariais pagos à elite dos servidores, sendo que o governo Temer já providenciara um dos reajustes.

A situação calamitosa da Previdência só atingira tal patamar devido a incapacidade e desinteresse dos governos anteriores — desde FHC (quando discutia-se a reforma na previdência). E tratando de números, boa parte do rombo da Previdência provém de despesas com o setor elitista do funcionalismo público, sempre voraz e capaz de abocanhar um reajuste e outro. Portanto, não sejam enganados. Nossa geração não irá se aposentar — ao que tudo indica — em razão da manutenção dos marajás no poder.

 

Para mais detalhes, acessem:

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gasto-com-980-mil-servidores-e-igualao-de-todo-o-inss,10000023311

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