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discussão Pena de morte ...


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Então recentemente estou movendo algumas discussões de diferentes tipos ...

Motivo , sou um E.t do espaço Sideral q veio estudar a mente humana e descobrir seus segredos (Bricadeira [ou será q não ?])

 

bem pretendo nas próximas Discussões elaborar mais do q este simples textinho ...

Sem Enrolação ... Sua posição sobre a Pena de morte ?

 

Usarei como exemplos 2 países com 2 mentalidades diferentes ...

 

Estados Unidos X Noruega

 

EUA -

A pena de morte nos EUA é oficialmente permitida em dos 50 Estados, bem como pelo governo federal. A maioria das execuções são realizadas pelos Estados, embora o governo federal mantenha o direito de usar a pena de morte, fazendo isto raramente. Cada Estado que permite a pena de morte possui diferentes leis e padrões quanto aos métodos, limites de idade e crimes que qualificam para esta penalização. Os Estados Unidos da América são o segundo país onde mais pessoas são executadas anualmente; apenas a República Popular da China possui um número maior.

 

Entre 1973 e 2002, 7.254 sentenças de morte foram realizadas, levando a 820 execuções, 3.557 prisioneiros esperando para serem executados, tendo sido condenados por assassinato, 268 morreram de causas naturais ou suicidaram-se enquanto esperavam pela execução, 176 tiveram a pena comutada para prisão perpétua, e 2.403 foram soltos, novamente julgados e/ou re-sentenciados pelas cortes. Em 2004, foram realizadas 10 execuções.

Entre 1977 e março de 2017 foram executados 1.447 presos, 541 dos quais no Texas.

Entre 1975 e 2015, 151 pessoas condenada à pena capital nos EUA foram inocentadas posteriormente.

 

Noruega -

A Noruega é um país referencial na pauta da Pena de Morte, cuja abolição para civis ocorreu no período do pós-independência, A Noruega aboliu a prisão perpétua em 197, a pena máxima de prisão na Noruega atualmente é de 21 anos.

O sistema de execução penal da Noruega exclui a ideia de vingança, que não funciona, a reabilitação do prisioneiro deve começar no dia em que ele chega à prisão, preza pelo valor da vida e se foca na reabilitação do criminoso, que é estimulado a fazer sua parte através de um sistema progressivo de benefícios \u2014 ou privilégios \u2014 dentro das instituições penais. O princípio fundamental por trás do sistema norueguês não é que as pessoas passem suas vidas na prisão, mas que sejam reintegradas à sociedade

Um dos grandes acontecimentos de 2012 foi o julgamento do assassino de massa Anders Behring Breivik, terrorista norueguês, no qual, recebeu a pena de 21 anos de prisão, que em dois atentados no mesmo dia matou 77 pessoas no intuito de salvar a Europa do avanço muçulmano, além de ferir centenas de outras.

Primeiro, e acima de tudo: 21 anos é a pena máxima na Noruega, onde não existe condenação à morte. No entanto, a detenção de Breivik pode ser estendida de forma indefinida enquanto ele for considerado uma ameaça à sociedade.

A pena é a privação da liberdade. Não é o tratamento cruel, que só torna qualquer pessoa em criminoso mais endurecido. Mas, os esforços de reabilitação não são exclusivos do sistema. Os detentos são obrigados a mostrar progressos nos treinamentos de qualificação profissional e de reabilitação, para ter direito a desfrutar das "prisões mais humanas do mundo". Se, ao contrário, quebrarem as regras ou se recusarem a fazer sua parte nos esforços de reabilitação, podem regredir para prisões tradicionais.

 

 

Fontes :Passei Direto,Wikipedia

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Contra.

Sou a favor de prisão perpétua, mas não pena de morte.

"Eu queria ter cinco vidas,

Eu queria nascer em cinco cidades diferentes.

Comer cinco vezes a mesma quantidade de comida.

Ter cinco profissões. Mas nessas cinco vidas, eu amaria a mesma pessoa."

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Contra!

Acredito sim que quem viola as leis merece ser punido de acordo, só não acredito que a pena de morte seja a solução mais conveniente.

Como o Kyu, acredito que prisão perpétua seja uma melhor opção.

Nada serve como justificativa para tirar uma vida.

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  • 2 semanas atrás...
  • Velha Guarda

sou contra. Só alcançamos positividade com positividade. Negatividade atrai negatividade. Essa resposta serve para tudo, é simples.

Quer aprender a programar Python?

https://youtube.com/@ProgramadorPython

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a favor.

 

pois se houvesse pena de morte nesse estrago de BRASIL certamente não teria muitos assasinatos por ai, no BRASIL só de voce ligar a tv no jornal voce ja ve pessoas matando as ouras e tomando 2 aninhos e prisão, edpois volta e faz a mesma coisa

Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.

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Contra.

Sou a favor de prisão perpétua, mas não pena de morte.

 

A favor de ter seus impostos bancando esses vermes eternamente, haha. Ignorando, ainda, a ideia de que estar preso significa poder escapar uma hora ou outra.

 

-------

 

Sou a favor, desde que fosse comprovado o crime em todos os detalhes. Para não haver a desculpe de "muitos inocentes morreriam". É óbvio que precisaríamos de toda uma reestruturação na constituição, no código penal, na justiça toda e o caralho a quatro.

 

A pena de morte é a vingança da sociedade para com o assassino.

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"Revenge is too easy and over so quickly. I would hope for more than that."

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Sou a favor!

Mais apenas em casos extremos. como por exemplo, a pessoa cometeu estrupo 3 vezes com uma criança menor de idade (11,12).

Ou cometeu 10, 15 crimes, já mando pra cadeira elétrica.

QUE TIRO FOI ESSE ?

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Contra, não se pode dar o direito de matar ao governo, eles não conseguem adminstrar nada corretamente, imagina ter acesso ao controle da vida das pessoas

Quem julga são os juízes e não o governo, cara pálida.

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Quem julga são os juízes e não o governo, cara pálida.

 

E pra quem os juízes trabalham?

 

Independente da divisão dos 3 poderes, sabemos que todos os setores possuem problemas

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E pra quem os juízes trabalham?

 

Independente da divisão dos 3 poderes, sabemos que todos os setores possuem problemas

 

Rsrs mas não é algo extremo. Carmen lucia acabou com uma parcela do decreto do indulto de natal que temer cedeu.

 

Governo não controla tudo, muito menos o poder judiciario.

 

Sou a favor em casos extremos, que envolvam assassinato. Tirou a vida? Paga na mesma moeda.

~~

 

 

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E pra quem os juízes trabalham?

 

Independente da divisão dos 3 poderes, sabemos que todos os setores possuem problemas

É mais fácil um juiz controlar um político do que um político controlar um juíz. Juizes são como Deuses aqui no Brasil e outra, eles tem instabilidade no cargo, enquanto um político pode entrar e sair a qualquer momento. Não subestime os juízes, eles tem mt mais poder que os governantes.

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Contra.

 

Dar ao Estado o direito de matar é algo complicado, MUITO COMPLICADO.

Pessoas inocentes perdendo a vida e os presos saindo depois de 5 anos na prisão também é complicado.

 

Tem que ter pena pra esses vagabundos sim. eu sou a favor.

J A P R O C U R O U A L G U M A V E Z H O T E L N A I N T E R N E T ?

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Contra.

 

Das vezes, pena de morte é muito melhor que passar o resto da vida na cadeia. Ngm tem direito de tirar a vida de outra pessoa. Como o teteu disse, dar essa liberdade pro estado é perigoso.

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Chamar de "monstro", "vagabundo", "bandido" entre tantas outros adjetivos agressivos é uma forma fácil de lidar com a situação. Por isso que é possível ver uma ligação entre muitas pessoas que usam esses adjetivos e que apoiam a pena de morte. Ambas as ações são despersonalizantes.

 

Quando você olha para alguém e o chama de louco ou vagabundo, até mesmo bandido, não é um xingamento com o objetivo de ofensa. Veja bem, se temos um homem em nossa frente que estuprou 12 mulheres, o que uma palavra dessas faria com ele? Não, nós sabemos que isso não afeta-o. Os xingamentos são para nós. Nós precisamos nos distanciar daqueles homens, desenhar uma linha, que pode ter qualquer uma daquelas palavras escrita nela, de um lado há um não-vagabundo e do outro um vagabundo. Assim nós nos sentimos confortáveis para o julgar e também nos tranquiliza ter essa noção de distância. O maior conforto, neste cenário, é saber que você e o homem que está na cadeira elétrica são diferentes. Mas na realidade, não são. Nós, biologicamente, somos iguais.

 

Portanto, se biologicamente somos os mesmos, o que me faz diferente de um serial killer ou um pedófilo? Desvio de comportamento socialmente aceitável. Mas todo comportamento é ensinado ou influenciado. Esta é a base de todas as nossas regras. Se uma criança faz algo errado, punimos-a com castigos. Se um cachorro faz xixi no lugar errado, o mesmo. Se alguém comete um crime, punimos. A partir do momento que o ser - seja ele humano ou não - relacionar o ato a reação da sociedade, ele evita, não por não concordar com o ato, mas por temer a reação. Aí está o primeiro erro das cadeias. Não trabalhamos com uma mágica realização de que o que foi feito foi errado, nós queremos que os criminosos tenham medo de repetir a punição. Pois bem, da mesma forma que influenciamos a não fazer, influenciamos a fazer.

 

Pego então quatro exemplos: Ed Kemper (serial killer), Theodore Kaczynski (serial bomber), Charles Manson (serial killer, líder de culto) e Kevin Spacey (ator e acusado de vários casos de assédio).

  • Ed Kemper - Q.I de 145, filho de pais casados até um estágio avançado da sua infância, viu seu pai de sua mãe se divorciarem. Após isso, viveu com sua mãe, com a qual mantinha uma relação extremamente tóxica. Foi internado durante a juventude. Quando se viu adulto, tendências que iniciaram-se em sua infância tornaram-se uma maneira de atacar um trauma relacionado a sua mãe. Ele odiava mulheres.
  • Theodore Kaczynski - Q.I de 167, iniciou seus estudos em Harvard aos 16 anos. Lá, ele participou como cobaia em um estudo que o incentivava a compartilhar suas filosofias para que depois ele fosse confrontado e humilhado por causa delas. As sessões eram abusivas, faziam os cobaias chorarem em desespero e muitas vezes eram carregadas de ataques pessoais. Muito tempo depois, com uma vida inteira de estranhas - porém não criminosas - atitudes, ele iniciou seu trabalho como Unabomber. Atacando esferas da sociedade que eram ligadas a tecnologia, ele buscava mostrar para a sociedade como a liberdade era uma ilusão. Conseguiu, por ameaças, divulgar seu trabalho, chamado de Industrial Society and It's Future, no Washington Post. Vivia sozinho em uma floresta e claramente tinha problemas para manter relacionamentos e até mesmo entender as pessoas. Apesar de sua inteligência e de sua filosofia madura, Kaczynski mostrava problemas de desenvolvimento social.
  • Charles Manson - Filho de mãe alcoólatra e que nunca mostrou desejo em criá-lo, viu sua mãe tentar vendê-lo por bebidas e ser presa. Mais tarde, foi estuprado em uma escola que frequentou por três anos. Foi diagnosticado com alguns problemas por um psicólogo, mas além disso, não teve nenhum apoio especial. Entre roubos e outros crimes menores, era líder de um grupo que causou uma série de assassinatos.
  • Kevin Spacey - Em uma antiga entrevista, seu irmão disse que o pai deles era nazista e que havia abuso sexual dentro da casa. Mas que Kevin conseguia agir como se nada acontecesse ao seu redor. Com certeza com uma infância traumática. Assediou sexualmente alguns homens e, apesar de nunca ter confessado, a internação em uma clínica para viciados em sexo diz por si só. Em um dos casos, a vítima era menor de idade.

Não são pessoas normais e em diferentes níveis cometeram atos que a sociedade não aceita. Ed Kemper tinha um interesse pessoal, o Unabomber buscava um ideal, Charles Manson nem mesmo cometia o ato do crime, apenas induzia, e Kevin nunca foi acusado de machucar alguém fisicamente, mas sim de buscar controle sobre alguém que não queria. Enquanto o último poderia muito bem ser reapresentado a sociedade, os outros não. Talvez por serem psicopatas.

 

Vários psicopatas famosos possuem histórias similares. Infância difícil, inteligentes, porém com dificuldade de socializar e muito sensíveis. Lembrando, biologicamente nasceram exatamente como nós. Mas os ambientes e pessoas que estiveram ao seu redor criaram uma pessoa propícia a atos doentios. Cada caso é um caso, cada caso tem um fator chave, um motivo, um trauma e um perfil, exatamente como todos nós, considerados normais. Talvez sofremos de algo que, se fossemos mais frágeis nos colocaria em uma situação fora do comum, ou talvez não passamos por algo forte o suficiente para nos quebrar. Não importa. Da mesma forma que nós batemos em uma criança para se comportar, várias situações levam pessoas a cometerem crimes, quando chegam à cadeia ou ao corredor da morte, não há nenhum aprendizado, o famoso "aprender com seus erros" nunca é aplicado, é uma atitude pouquíssimo questionada que ninguém interpreta ou se importa.

 

Então, estabelecida a razão de criminosos voltarem a cometer crimes, é preciso outro questionamento: por que a cadeia e a pena de morte existem? Nunca se tratou do preso, sempre se trata do resto. O objetivo é isolar o criminoso de forma que ele não possa ferir a sociedade pelo tempo que estiver inabilitado. Porém, isso causa um tiro no pé. Pois se isolarmos um indivíduo agora, de uma sociedade constantemente remodelada, e colocarmos-o de volta em três anos, como ele irá lidar? Primeiro que sua ideia nunca mudou, a lógica que ele usou para cometer o crime nunca foi derrubada, apenas o impossibilitaram de usá-la de maneira que ferisse outros. Segundo que se totalmente inserido na sociedade ele teve uma atitude que o levou a cadeia, como podemos esperar que agora, sem nenhum contato com o mundo, ele não irá fazer nada? Desesperado por atenção e por fazer parte de algo. Assim, ele comete o crime de novo.

 

Enquanto isso a sociedade se vê em uma situação difícil, pois quanto dinheiro não foi gasto para a sua estadia na prisão? E tudo foi jogado no lixo. A lógica mais simples e mais fácil é: como podemos garantir que ele nunca mais repita isso? Pois se não se pode confiar no criminoso, não podemos o dar a oportunidade, certo? Aí entra a pena de morte. Mortos não cometem crimes.

 

Assim nos começamos a busca para nos livrar da culpa. Querendo ou não, a culpa é nossa. Se um indivíduo sofreu nas mãos da sociedade e alguém teve a oportunidade, mas não fez nada para salvá-lo, a culpa é desse alguém. E acreditem, há muitas pessoas assim. Um exemplo próprio é o caso de um juiz que, ao ver uma criança pedir esmola em uma lanchonete, chamou a polícia. Agora, um juiz está em uma posição em que é necessário ser egocêntrico. Você precisa decidir o que é certo e o que é errado, dizem-lhe que você é melhor que os outros e se você não acredita nisso, não consegue fazer seu trabalho. Porém, aquilo ajudou a criança? Não. A criança não ganhou, de repente, uma plataforma para subir de vida ou aprendeu algo concreto. Ela aprendeu medo. Enquanto o juiz teve a agradável sensação de não ver uma criança pobre andando por aí. Mesmo que fosse muito mais fácil dar dez reais para o garoto e ignorá-lo, ele escolheu o caminho mais difícil em busca de limpar seu horizonte. Pois ele sabe que, como juiz, há uma certa responsabilidade que ele tem para aquele menino, e isso o deixa furioso. Porque mesmo que ele fosse perfeito, é impossível que isso mudasse a vida deste menino, ele precisaria da sociedade toda. Aí está nossa maior frustração. Nós queremos ajudar, mas como sabemos que não conseguimos sozinhos, mesmo sendo nosso dever como seres humanos, a culpa torna-se fúria pois impotência irrita.

 

Então, talvez aquele preso poderia ter mudado se toda a sociedade - incluindo você - tivesse feito algo. Porém você não fez. Não por sua culpa, você não conseguiria sozinho. Mas a ideia de não ter feito nada antes do crime, faz-nos sentir responsabilidade. Assim descontamos no criminoso.

 

Agora vamos imaginar que você nasceu, sem culpa nenhuma de ter nascido, foi jogado contra a parede pelo seu pai na semana em que nasceu. Foi estuprado, fazendo sexo oral, sem se dar conta, pela sua babá aos três anos e é negro, tudo isso 70 anos atrás. Quem aqui teria a cara de pau de dizer que seria um bom cidadão? Depois de a sociedade ter deixado, sem prestar atenção, você sofrer tudo isso, você realmente teria alguma empatia? E há quem diria que sim, pois se você pegar o seu compasso moral de hoje, desenvolvido em uma situação favorável, é fácil. Mas se nós pegarmos uma criança e torturá-la até o fim da adolescência, a época mais influente da sua vida, ela não vai ser só mais uma da sociedade. Sugestão, leiam Pimp: The Story of My Life, de Iceberg Slim. Um cafetão que teve a infância descrita.

 

Se você acha justo, depois de olhar todos esses aspectos, matar o criminoso, aí já é outra história. Porque, ao meu ver, isso se chama egoísmo, destruir uma vida, para ter a sensação de segurança. E realmente, morto não mata, certo? Mas se não há desenvolvimento na reintrodução do homem na sociedade e nem uma prevenção para que pessoas não sofram situações que quebrem seus compassos morais, o morto continuará vivendo, em outro homem com outra história, mas o desfecho será o mesmo: crime. Por que o Estados Unidos não consegue resolver seu problema com crimes, da mesma forma que o Brasil? Porque não há questionamento sobre o que está acontecendo ali. Um monte de pessoas, jogadas em celas e mais nada. Por anos um silêncio constante. É, nesse caso faz mais sentido matar mesmo. É mais fácil, barato e o resultado é o mesmo: nenhum. Mas você cria um projeto a longo prazo, sem bobagem de pensar que educação vai resolver o problema, porque educação resolve o problema de ser pobre, não de ser corrompido. Se a psicologia é levada mais a sério e se nós começarmos a ver que aquelas pessoas nasceram da mesma forma que nós, nós iremos encontrar os problemas.

 

Prender não é a solução, a pena de morte também não. Isto é remediar, não solucionar. Quer uma solução? Desenvolva cadeias de verdade. Dê aos presos uma noção. Você taca eles lá dentro, como só mais um, que diferença faz? E para piorar você tenta se diferenciar deles, como se eles não tivessem a mesma estrutura cerebral que você. Todos nós tivemos vidas diferentes. Mas a maioria nasceu em berço de ouro. A ideia de berço de ouro, que envolve muito dinheiro, não é a correta. O berço de ouro está na classe média baixa e vai até o bilionário, está em uma família que o ama e uma infância tranquila. Isso é um berço de ouro. Você querendo ou não, é igual a todos os outros, seja "vagabundos", seja seus heróis, a diferença é que a vida quebrou uns, e outros não. Você tem sorte de estar inteiro e agora pode ser preconceituoso e não querer entender a história, ou pode realmente usar essa vantagem como um salto.

 

Eu sou contra a pena de morte. Isso não significa que eu adoro a palhaçada que acontece hoje no sistema carcerário. São seres humanos, as pessoas esquecem isso quando despersonificam eles, mas eles são. E se nós fossemos lá hoje e víssemos um bandidinho de baixo nível chorar, metade aqui ia chorar junto. Porque quem não tem empatia são os psicopatas, os mesmos psicopatas que nós queremos ver tomando pena de morte. E até mesmo o maior psicopata do mundo tem seu lado bom, lembrem-se: seres humanos são complexos, não existe vilão vs herói na vida real, essa ideia de pessoa chapada, com uma dimensão que ri igual bruxa não existe nem mais em filme da Marvel (Loki).

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