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alerta Debate Semanal 2 - Greves e protestos, você é a favor ou contra?


'Perassolli
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  • Administrador

Bom esse debate semanal traz como tema greves e protesto, lembrando que quem participar do debate vai receber uma premiação simbólica em WCoins.

 

Greves e protestos, você é a favor ou contra?

 

Dissertem, abraços

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Desde que seja pacificamente e não como aqueles marginais que saem quebrando lojas e brigando nas ruas eu sou a favor sim.

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Depende da ideologia e meta aonde o protesto e o debate quer chegar, por exemplo, pelo menos aqui na cidade, os bancários fizeram greve, não tenho uma base direta de como é as bonificações e salário de um cidadão desta profissão, mais vejo diversas profissões em estados mais precários e escassos empurrando com a barriga. Além de trabalhar sentado, no ar-condicionado e muitos atenderem mal, não vejo motivo de greve a não ser que seja uma causa óbvia, que pelo o que fiquei sabendo, não é.

Cuidado com o mal que prática, o perdão vem de Deus e as consequências vem da vida...

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PODE DISPENSAR AS MOEDINHAS.

NÃO FAÇO QUESTÃO!

Greves? Que greves?

Protestos? Que protestos?

 

O tema é vago, o espectro demasiado amplo. Na boa, tem que situar isso melhor.

 

Posso ser a favor de uma greve e contra outra.

Posso ser a favor de um protesto e contra outro.

 

Explique ou situe isso pra que se possa opinar e não apenas conjecturar ou dissertar inutilmente.

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"Rerum cognoscere causas."

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  • Administrador

PODE DISPENSAR AS MOEDINHAS.

NÃO FAÇO QUESTÃO!

Greves? Que greves?

Protestos? Que protestos?

 

O tema é vago, o espectro demasiado amplo. Na boa, tem que situar isso melhor.

 

Posso ser a favor de uma greve e contra outra.

Posso ser a favor de um protesto e contra outro.

 

Explique ou situe isso pra que se possa opinar e não apenas conjecturar ou dissertar inutilmente.

Sao greves e protestos no sentido geral, greves por salario, greves por melhores condicoes.

Alguns orgaos publicos sao proibidos de fazer esse tipo de movimento?

 

Basicamente queremos sua opiniao sobre o assunto, de uma forma geral citando as excecos, e como deve ocorrer.

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Ok! Então o que se quer é uma dissertação sobre greves e protestos e não uma opinião.

Visto que o tema é vasto e que eu poderia escrever um livro nestas condições, vou iniciar e concluir mais tarde.

 

  • Greve no serviço público:

No Brasil não há uma divisão CLARA entre Estado e governo. Nas "carreiras de Estado" não deveriam ser permitidas/autorizadas, sob pena de demissão imediata e irrevogável - exoneração-, qualquer tipo de greve/paralisação. Entenda como 'carreiras de Estado' aquelas dentro do serviço publico que se ocupam de funções inerentes a administração e ou atribuições do Estado brasileiro. Carreiras tais como as ligadas a segurança pública ou do patrimônio; as ligadas e vinculadas a saúde pública; as ligadas e vinculadas a segurança territorial e/ou da nação.

As carreiras e funções de que cumprem atribuições do Governo não precisam dessa proibição, salvo quando a greve implicar em risco a saúde, abastecimento e segurança da população.

  • Greve no setor privado:

O direito de greve dos trabalhadores de empresas privadas deve ser amplo, restringindo-se apenas ao fiel cumprimento de determinações do juízo competente que julgar as possíveis interpelações, arguições e questionamentos a ele apresentados.

Porém, mesmo no setor privado, há condições em que a greve deve ser vista com ressalvas. Greve em serviços concedidos ou licitados devem se equivaler a greves no setor público por causar danos e/ou restringir direitos de outros. (Linhas de ônibus, trens, metrôs, transporte fluvial regular. [Não tenho certeza se transporte aéreo no Brasil é concessão ou não])

 

Obs 1 - Todo trabalhador deve ser respeitado; todo trabalhador deve ter direito a livre manifestação de seu descontamento com a relação empregatícia que mantém, mas nem todo trabalhador deve ter direito a greve que paralise, em parte ou no todo, as atividades e funções que deve exercer sob risco de causar irreparável dano ao bem público e ao povo. Vide o caso de greve de médicos e policiais e, no limite da análise, greves no transporte público.

 

  • O direito de greve:

A legislação brasileira, pós constituinte de 1988, diz que todo trabalhador tem direito a greve, mas essa mesmas lei é considerada acanhada, eu diria descarada, ao não regular o direito de greve dos servidores públicos e ao não dizer quais categorias NÃO PODEM FAZER GREVE. ((LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989))

O artigo 10 da citada lei lista as 'atividades essenciais' e o artigo 11 da mesma lei diz que durante a greve os serviços essenciais devem ser garantidos a comunidade/população. Ora, se são essenciais não se deveria permitir a greve, que se dá notadamente mediante paralisação do trabalho ou sua sensível redução. Daí ser a lei uma brincadeira no que tange a proibição.

O direito a greve esbarra, SEMPRE, no direito de outrem. Direito de ir e vir, direito a educação, direito a segurança, direito a saúde, direito ao acesso a seu capital, direito ao acesso a seus documentos, direito até mesmo a reclamar. O que a sociedade brasileira precisa, e já faz tempo, é discutir quais direitos ela, sociedade, está disposta a sacrificar para que seus trabalhadores, também membros dessa sociedade, possam reivindicar o que acham/acharem correto em sua relação de trabalho usando a greve como instrumento.

 

  • Greve como instrumento político e o poder dos sindicatos:

Mas quem disse que apenas as relações de trabalho ensejam greves?

 

Na história desse planetinha as paralisações também serviram como instrumento de ação, pressão e reivindicações mesmo quando as relações de trabalho estavam bem. França, Inglaterra, Alemanha e mesmo no Brasil as 'greves brancas' ou paralisações por tempo determinado pressionaram Governos em direção a um ou outro ponto, mostraram descontentamento e serviram para ajudar a derruba-los.

Greves foram usadas como instrumento para construir ícones e base política, trabalhadora ou não, ao redor dessas figuras. No geral isso se dá/deu com dirigentes de sindicatos e de centrais sindicais.

No Brasil o imposto sindical obrigatório, contribuição descontada dos trabalhadores e entregue aos seus sindicatos - queiram esses trabalhadores ou não - acabou por criar entidades sindicais profissionais, abastadas e que pouco ou nada dependem de seus filiados. Algumas acabam indo além da mera defesa dos interesses de seus filiados e aventuram-se, despudoradamente, em campos como a política partidária e ideológica a ponto de usar greves como forma de expressar seus pontos de vista.

A constituição de 1988 criou um sindicalismo forte, independente (inclusive da vontade dos trabalhadores), financeiramente abastado enquanto houver massa trabalhadora e de financiamento compulsório. Poucos são os países que tem igual estrutura e é justo isso que permitiu as distorções hoje vistas em muitos sindicatos.

 

  • Protestos:

Protestos não estão diretamente vinculados a reivindicações trabalhistas, ainda que possam ser usados pra tanto.

Mas o que é protestar? Generalizando, protestar é reclamar e assim sendo protesta-se de toda forma e de todo jeito. Protesta-se gritando ou calando; de maneira educada ou não; de forma ordeira ou não; sentado ou andando, até mesmo pulado ou dançando.

Protesta-se por tudo ou mesmo por nada; por anseios ou direitos; contra anseios e direitos; a favor ou contra; por mudanças ou contra elas.

Protestar é da natureza humana quase tanto quanto respirar. Não dá pra ser contra algo assim.

O que, creio, se possa questionar é o formato que o protesto acaba por ter, suas consequências e as responsabilidades daqueles que tanto organizam quanto dele fazem parte.

 

  • Protesto de rua:

Ordeiros são aqueles que, segundo a 'autoridade competente' cumpriu todos os tramites, tem todas as autorizações, inicia-se e termina sem incidentes e dentro do planejado.

Não ordeiros são aqueles não autorizados, que descumprem o planejado e/ou que ensejam incidentes como vandalismos e enfrentamento físico.

Reclamar é um direito logo, protestar é direito de todos. Protestos de rua, que no geral são passeatas trazem transtornos a outros, que nem sempre são simpáticos ou concordam com as reclamações. Daí a necessidade de intervenção e ordenamento, até mesmo policiamento se necessário. O direito de reclamar não pode impedir o direito de ir e vir, ou qualquer outro que o valha.

Protestos que acabam ou ensejam vandalismo, depredação e coisas do gênero, devem ser observados de perto, seus organizadores devem ser responsabilizados naquilo que for apurado e que lhes caiba, os autores da depredação devem ser presos e esse tipo de coisa deve ser proibida.

Independentemente de qual seja a reclamação ou motivação do tal protesto.

 

((Creio que já deu... Tá ficando longo até pra mim.))

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"Rerum cognoscere causas."

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Há greves e protestos com apoio da "lei".

 

No geral, há um teoria em contabilidade que diz o seguinte, "onde se está perdendo muito dinheiro, é que tem alguém ganhando muito dinheiro".

 

E a base fundamental para greves e protestos, em grande maioria, são direitos negados ou recursos que foram "desviados" do destino correto.

 

Até aí é coerente!

 

Segue então o problema maior. Há pessoas que fazem nome nisso, transformam sindicatos em trabalho e a greve em produto.

Ao meu ver, o ideal seria agir numa democracia, onde plebiscitos fossem realizados para perguntar a população o que ela prefere.

 

Isso já é feito em países de primeiro mundo, como o Canadá.

 

Lembrando que greve e paralisação, bem como os protestos, são unanimemente uma forma de migrar a massa para um pensamento que beneficiará uma classe pequena, ou elite.

Every man has to die

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