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Generalizando - Esquerda perde ''força'' no Brasil


'Dionísio
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  • Velha Guarda

Texto 1

 

[spoiler=Spoiler]

Rio de Janeiro – Não foi dia de comemoração para a esquerda latino-americana.

 

A Colômbia rejeitou o acordo de paz com os rebeldes marxistas em dois de outubro, resultando numa vitória bastante pública do ex-presidente conservador que fez uma campanha apaixonada contra a proposta. No mesmo dia, os eleitores brasileiros propiciaram uma derrota retumbante para o partido esquerdista que já controlou o país, passando-lhe uma rasteira nas eleições municipais.

 

Era apenas outro sinal de mudança para a direita na América Latina. Em menos de um ano, os eleitores ofuscaram o movimento esquerdista na Argentina e elegeram um ex-banqueiro de investimentos como presidente do Peru, enquanto o Congresso votou pelo impeachment da presidente brasileira.

 

"Dito de maneira simples, os conservadores estão crescendo na América Latina", diz Matías Spektor, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas.

 

Muitos fatores estão dando força à tendência. A acentuada queda no preço das commodities solapou o crescimento econômico pela América Latina e o apoio que os governos de esquerda tiraram desse fato. A influência das grandes igrejas cristãs evangélicas está crescendo, e elas estão confrontando políticas sociais liberais e canalizando uma ampla insatisfação com a situação vigente.

 

Mas em um país após o outro, os resultados são os mesmos: líderes que adotam políticas favoráveis ao mercado estão deixando para trás os esquerdistas que dominavam as Américas na década anterior. Antes presidentes de esquerda poderosos como Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Cristina Kirchner, da Argentina, estão agora sendo investigados por corrupção.

 

Mesmo assim, analistas políticos advertem que a tendência não envolve necessariamente uma rejeição total às medidas que ganharam a admiração e os votos para os governos de esquerda nos anos anteriores. Por exemplo, Michel Temer e Mauricio Macri, presidentes do Brasil e da Argentina, expressaram apoio à manutenção dos populares programas de combate à pobreza.

 

O novo presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, recorreu a uma aliança com a esquerda para derrotar a rival, Keiko Fujimori, filha de Alberto Fujimori, ex-presidente peruano que está preso.

 

De forma semelhante, o voto da Colômbia sobre o acordo de paz ofereceu um exemplo de como a política pode ser imprevisível em algumas partes da América Latina. Líderes de toda a região – de uma ampla gama de formações ideológicas – manifestaram apoio ao tratado, negociado entre o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

 

Os colombianos recusaram o acordo em grande medida porque o julgaram muito benevolente às Farc, permitindo que a maioria dos guerrilheiros não fosse punida. O resultado, todavia, também demonstrou como os eleitores estavam prontos a rejeitar a oferta do sistema político.

 

"Eleitores desafiando o governo não é novidade na Colômbia. Esse padrão pode ser observado na Argentina, no Brasil, Venezuela, México e em outros países", diz Michael Shifter, presidente do Inter-American Dialogue, grupo político de Washington.

 

Líderes de toda a América Latina estão prestando muita atenção à mudança de humor em seus países. No Chile, a presidente Michelle Bachelet retornou ao cargo após uma vitória esmagadora, em 2013, prometendo reduzir a desigualdade.

 

Só que mudou a trajetória diante de uma economia em retração e um escândalo de corrupção envolvendo sua família, nomeando um ministro das finanças respeitado pelo setor empresarial. O orçamento do seu governo para 2017 prioriza a tradição chilena de prudência fiscal enquanto refreia o estímulo aos gastos.

 

No Brasil, país com 206 milhões de habitantes, metade da população sul-americana, a mudança para a direita aconteceu em meio a um cenário de crescente divisão política.

 

Os defensores da presidente impedida, Dilma Rousseff, argumentam que sua deposição equivaleu a um golpe, visão que pesou sobre a legitimidade de Temer, seu ex-vice-presidente que se rebelou contra ela. Candidatos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, partido de Temer, também sofreram derrotas fragorosas nas eleições municipais de dois de outubro.

 

Já o Partido da Social Democracia Brasileira, que tem suas origens na oposição à ditatura militar brasileira, antes de se tornar um grupo mais conservador que agora dá apoio à coalizão de Temer, teve grandes vitórias. Um dos membros do PSDB, João Doria, que já apresentou um programa de televisão no qual demitia participantes no ar, chegou com facilidade à prefeitura da maior cidade brasileira, São Paulo.

 

A mudança para a direita se deteve em algumas partes da região. Na Bolívia, o governo esquerdista do presidente Evo Morales ganhou aplausos do Fundo Monetário Internacional por sua gestão da economia. Em setembro, o Banco Central boliviano anunciou que o produto interno bruto deve subir cinco por cento neste ano, colocando o país entre as economias que mais crescem na América Latina.

 

Em recente discurso, entretanto, temperado com referências a Marx e Lenin, até mesmo o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, reconheceu a influência declinante da esquerda na região.

 

"Nós estamos vivendo uma virada história na região; há quem fale em retrocesso", afirma o vice, comparando a situação atual com períodos anteriores de ressurgimento conservador na América Latina. "Temos que relembrar o que aprendemos nas décadas de 80 e 90, quando tudo se voltava contra nós."

 

Por Simon Romero

 

 

 

Em meio ao redemoinho da crise que o país atravessa, é possível vislumbrar algo que parece ser novo e poderia marcar as próximas décadas: o Brasil está começando a deixar de caminhar para a esquerda e sente uma certa fascinação por valores mais liberais e conservadores, de centro, menos populistas ou nacionalistas e, paradoxalmente, mais modernos e globalizados.

 

Até antes da crise, ou das crises que se amontoam, ninguém no mundo político queria ser de direita aqui. Tanto é assim que entre o mar de partidos oficiais nenhum leva em seu nome as palavras direita ou conservador. Até o mais conservador deles, e um dos mais envolvidos no escândalo na Petrobras, o PP, se chama Partido Progressista.

 

Partido dos Trabalhadores (PT), que já foi considerado o maior partido de esquerda da América Latina, marcava o passo como príncipe dos partidos, abraçado pelos movimentos sociais, os sindicatos, os operários e boa parte dos artistas e intelectuais. As ruas também eram do PT. E isso apesar de seu mentor e guia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se esforçar em dizer que ele não era “nem de direita nem de esquerda”, mas apenas um “sindicalista”. Em seus oito anos de Governo foi também aplaudido, mimado e defendido pelos bancos, as empresas e as oligarquias que foram amplamente recompensados por seu apoio. Ele mesmo repetia aos banqueiros que nunca tinham ganhado tanto como com ele. E era verdade.

 

O Brasil é visto fora de suas fronteiras com uma política de centro-esquerda, uma vez que o PT se aliou, para poder governar, com os partidos conservadores.

 

Essa roupagem de esquerda, com a qual era vista a política dos governos brasileiros, fazia parecer normal a preferência por países do socialismo bolivariano do continente. A direita neoliberal não tinha carta de cidadania no Brasil.

 

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/18/opinion/1442607759_310149.html

 

Vocês concordam que a esquerda está enfraquecida?

No seu estado,o governo é de qual partido?

 

 

'Lembre-se dessa regra

Guarde-a em seu coração:

Talento tem um limite

Trabalho duro, não."

 

 

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O mundo está fazendo uma guinada a direita. Alguns países caminham para o centro-direita, outros vão além e estão indo, a passos largos, para extrema-direita.

 

Por agora é precipitação dizer que rumo o Brasil trilhará. A DEPOSIÇÃO LEGAL do PT não é atestado de mudança de rumos. Há quem diga que as eleições municipais servem de confirmação da derrocada da esquerda, eu discordo.

 

Temer tem que mostrar a que veio e o que tem, até o momento, é um 'voto de confiança' precário, frágil e que precisa mostrar-se acertado. As eleições municipais colocaram as esquerdas no córner, mas não as matou, não as derrotou completamente, só as colocou em compasso de espera. São muitas as esquerdas e o esfarelamento do PT facilitou a outras legendas que agora podem prosperar. PSOL, REDE, PSB... estão aí, fortalecendo-se. Perdendo ou ganhando eles vão marcando seus territórios e fazendo crescer o número de eleitores que deles tem conhecimento e os encaram como opção possível.

 

Essa de enfraquecimento das esquerdas está como aquela do "copo meio cheio ou meio vazio". O risco aqui é fazer uma leitura equivocada e acabar como o urubu que precipitado achou que o boi na sombra estava morto, até hoje suas penas se espalham no pasto.

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"Rerum cognoscere causas."

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Não está perdendo força, na vdd não existe muito isso de esquerda e direita no brasil ser levado a sério. No Brasil temos o fenômeno do fabianismo desde os tempos de FHC, e isso ao que tudo indica deve continuar. O brasil deve seguir essa tendencia de "neofabianismo"

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Peraí... Fabianismo???

 

O pressuposto para a aplicação e existência de algo assim seria um regime socialista.

 

Você está dizendo que desde os tempos de FHC vivi-se no Brasil o socialismo fabiano?

 

É bom lembrar que o "lulismo" nunca foi unanimidade neste país e que mesmo os que o defendiam apontavam, e ainda apontam, a existência de grupos de direita/conservadores.

 

O fato de havermos vivido sob o comando do PT e em especial sob o controle da FACÇÃO petista denominada 'lulista' não alterou o regime democrático capitalista. Ao contrário, o capitalismo esteve para os 'lulistas' assim como a luz esteve para a mariposa, vide mensalão e petrolão.

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"Rerum cognoscere causas."

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Peraí... Fabianismo???

 

O pressuposto para a aplicação e existência de algo assim seria um regime socialista.

 

Você está dizendo que desde os tempos de FHC vivi-se no Brasil o socialismo fabiano?

 

É bom lembrar que o "lulismo" nunca foi unanimidade neste país e que mesmo os que o defendiam apontavam, e ainda apontam, a existência de grupos de direita/conservadores.

 

O fato de havermos vivido sob o comando do PT e em especial sob o controle da FACÇÃO petista denominada 'lulista' não alterou o regime democrático capitalista. Ao contrário, o capitalismo esteve para os 'lulistas' assim como a luz esteve para a mariposa, vide mensalão e petrolão.

Não falei que vivi-se, peço perdão se deu ao entender isso, quando me refiro ao "fenômeno" é que desde FHC isso é implantado aos poucos por todos os presidentes. A própria ideologia diz que a transição do capitalismo para o socialismo poderia ser realizada por meio de pequenas e progressivas reformas.

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Perdeu força de um lado e ganhou do outro,caiu o PT e quase subiu o PSOL.

Aqui no rj quase que o maconheiro do Freixo ganhou,mas não faria diferença, um esquedopata vs um fanático religioso.(esquerdoso é pior)

Só que esquerda está tentando ressurgir,não viu os ninhos que eles fizeram nas escolas? aquilo ali é uma jogada para o futuro,talvez 2018? não se sabe quanto a esse "futuro", mas vai ser osso. Ah,e perdeu força na politica,pq a maioria dos artistas,músicos,mídias são esquerdistas.

 

Para a esquerda perder força de verdade,primeiro é necessário desesquerdizar as pessoas.

 

Estadual - PMDB / Municipal - PMDB kkkkkk fudeção total (Quando Crivella assumir vai ser PRB)

kek!
 
 
 
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Perdeu força de um lado e ganhou do outro,caiu o PT e quase subiu o PSOL.

Aqui no rj quase que o maconheiro do Freixo ganhou,mas não faria diferença, um esquedopata vs um fanático religioso.(esquerdoso é pior)

Só que esquerda está tentando ressurgir,não viu os ninhos que eles fizeram nas escolas? aquilo ali é uma jogada para o futuro,talvez 2018? não se sabe quanto a esse "futuro", mas vai ser osso. Ah,e perdeu força na politica,pq a maioria dos artistas,músicos,mídias são esquerdistas.

 

Para a esquerda perder força de verdade,primeiro é necessário desesquerdizar as pessoas.

 

Estadual - PMDB / Municipal - PMDB kkkkkk fudeção total (Quando Crivella assumir vai ser PRB)

 

O que os cariocas precisam é tomar vergonha na cara!

 

A direita carioca é ególatra e somente enxerga a poha do próprio umbigo, dividiu-se e isso abriu espaço para os esquedopatas do Crivella e o Freixo - aquele que buscou refúgio nos EUA dizendo-se ameaçado pela milicia, foi dura e prontamente desmentido e acabou por desdizer o que havia dito.

 

Crivella sofreu preconceito religioso, a IURD acabou por tirar-lhe votos. Venceu, mas não convence. O ministro da pesca que nunca deu banho em minhoca, só sabe a diferença entre Traira e Roubalo porque é um dos envolvidos na comparação. Até o fim do Governo Dilma essa criatura estava com ela de mãos dadas, na votação do impeachment o sujeito ajuda a fundar àquela que o manteve no poder. ((Sem contar o Botox... Nem minha avó aplica tanto quanto esse pastel.))

 

O Rio não tem saída e o novo alcaide também não. Nada resta ao Crivella senão ser o melhor, ou ao menos um dos melhores, prefeitos que essa cidade já viu. E aos cariocas não resta outra senão rezar pro cara conseguir isso. Não acontecendo o que disse os planos do senador e da IURD vão pro brejo e ele não conseguirá se eleger Governador em 2018, já a cidade vai quebrar. São 3,3 bilhões a menos que o Dudu Paes está deixando no orçamento, é dinheiro que fará falta.

 

Não falei que vivi-se, peço perdão se deu ao entender isso, quando me refiro ao "fenômeno" é que desde FHC isso é implantado aos poucos por todos os presidentes. A própria ideologia diz que a transição do capitalismo para o socialismo poderia ser realizada por meio de pequenas e progressivas reformas.

 

Mudanças lentas em direção ao socialismo fabiano SEMPRE acabam em fascismo. A necessidade de controle das mudanças implica no controle sobre os agentes que provocam e os que podem retardar ou paralisar as tais mudanças lentas.

 

Um exemplo de que não vivemos uma experiência dessa natureza é o fracasso no controle da mídia, algo que o lulismo mais radical tentou diversas vezes. Outro exemplo foi a PEC da bengala que tirou de Dilma a prerrogativa de indicar mais ministros do supremo, o que poderia aparelhar o STF.

 

Foram ou não forças de direita/conservadoras que se insurgiram contra essas duas aberrações? Se sim, existem forças a direita e a esquerda na democracia brasileira.

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"Rerum cognoscere causas."

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O que os cariocas precisam é tomar vergonha na cara!

 

A direita carioca é ególatra e somente enxerga a poha do próprio umbigo, dividiu-se e isso abriu espaço para os esquedopatas do Crivella e o Freixo - aquele que buscou refúgio nos EUA dizendo-se ameaçado pela milicia, foi dura e prontamente desmentido e acabou por desdizer o que havia dito.

 

Crivella sofreu preconceito religioso, a IURD acabou por tirar-lhe votos. Venceu, mas não convence. O ministro da pesca que nunca deu banho em minhoca, só sabe a diferença entre Traira e Roubalo porque é um dos envolvidos na comparação. Até o fim do Governo Dilma essa criatura estava com ela de mãos dadas, na votação do impeachment o sujeito ajuda a fundar àquela que o manteve no poder. ((Sem contar o Botox... Nem minha avó aplica tanto quanto esse pastel.))

 

O Rio não tem saída e o novo alcaide também não. Nada resta ao Crivella senão ser o melhor, ou ao menos um dos melhores, prefeitos que essa cidade já viu. E aos cariocas não resta outra senão rezar pro cara conseguir isso. Não acontecendo o que disse os planos do senador e da IURD vão pro brejo e ele não conseguirá se eleger Governador em 2018, já a cidade vai quebrar. São 3,3 bilhões a menos que o Dudu Paes está deixando no orçamento, é dinheiro que fará falta.

 

Concordo.

Mas é bom lembrar que o Crivella foi eleito com voto dos evangélicos(diziam nas igrejas que quem não votasse no crivella iria para o hell) e com o voto de alguns conservadores desesperados com a idéia do freixo ganhar.

A maioria da população votou em branco/abstenção/nulo .

 

Mas foi bom saber que o Flávio Bolsonaro chegou perto de ir pro segundo turno(oscilou muito),só que a campanha dele foi mt fraca.

kek!
 
 
 
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