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'Dionísio

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  1. Os presidentes russo Vladimir Putin e americano Donald Trump voltaram a negar nesta segunda-feira (16) que tenha havido uma interferência da Rússia nas últimas eleições dos Estados Unidos, nas quais Trump foi eleito presidente. Os dois líderes fizeram as declarações em uma entrevista coletiva conjunta, após uma reunião de cerca de duas horas em Helsinque, na Finlândia.

     

    Nos EUA, a suposta ingerência russa é tema de investigação. Na última sexta-feira, o Departamento de Justiça dos indiciou 12 russos por conspiração por hackear o comitê do Partido Democrata durante as eleições.

     

     

     

    "Tive que repetir o que já disse muitas vezes: o governo russo nunca interferiu e nunca vai interferir nos assuntos internos dos Estados Unidos, inclusive no processo eleitoral", disse Putin.

     

     

    O presidente russo disse que, se houver um pedido formal da investigação do suposto conluio eleitoral para questionar suspeitos, ele será atendido pelas autoridades russas. Mas afirmou que, em contrapartida, quer interrogar agentes americanos suspeitos de "atos ilegais" contra a Rússia.

     

    Segundo Putin, a Rússia suspeita que agentes da inteligência americana estiveram envolvidos em canalizar US$ 400 milhões de um empresário para a campanha eleitoral de Hillary Clinton, candidata que concorreu contra Trump.

     

    O presidente americano também negou qualquer ingerência russa. Segundo ele, esse tema foi discutido em boa parte do encontro.

     

     

     

    "Não houve nenhum conluio. Não conhecia o presidente [Putin]. Não havia ninguém com quem conspirar", reforçou Trump.

     

     

    O americano afirmou que fez uma brilhante campanha, venceu a democrata Hillary Clinton com facilidade e "por isso é presidente".

     

     

     

    Diálogo construtivo

     

     

    Na coletiva, Putin disse que a conversa desta segunda tem a intenção de restaurar a confiança na relação entre Estados Unidos e Rússia. Para Trump, o "diálogo construtivo" entre os dois países abre novos caminhos para a paz. Mais cedo, o presidente americano disse que o encontro foi "um bom começo".

     

     

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    Presidente dos EUA, Donald Trump, recebe uma bola oficial da Copa de Vladimir Putin, durante encontro em Helsinque, na Filândia, nesta segunda-feira (16) (Foto: Kevin Lamarque/ Reuters)

     

     

     

    "A Guerra Fria terminou há muito tempo. A época do antagonismo ideológico entre dois países é coisa do passado. A situação no mundo mudou radicalmente", disse Putin.

     

     

    Segundo Putin, não há "razões sólidas" para relações tensas entre os dois países. Trump mencionou que a relação bilateral estava ruim, mas que isso havia mudado com a reunião desta segunda. Segundo o presidente americano, os EUA foram "tolos" no seu relacionamento prévio com a Rússia.

     

     

     

    "Nossa relação nunca esteve pior. No entanto, isso mudou há cerca de quatro horas. Realmente acredito nisso", disse Trump.

     

    Atuação na Síria

     

     

    Os dois líderes também afirmaram que estão explorando maneiras de proteger Israel do confronto que ocorre perto da sua fronteira com a Síria. Putin e Trump não se comprometeram com nenhuma ação específica, mas disseram que garantir a segurança de Israel era uma prioridade.

     

    Na guerra civil na Síria, a Rússia apoia o governo de Bashar al-Assad em seus esforços para derrotar os rebeldes. Os EUA atuam na Síria por meio da presença de forças especiais e ataques aéreos contra o grupo jihadista Estado Islâmico. Mas, recentemente, atacou estabelecimentos de armas químicas na Síria, em resposta a um suposto ataque químico contra a cidade de Duma lançado pelo regime sírio.

     

     

    Israel está preocupado com a presença do Irã na Síria, o que considera uma ameaça. Forças e representantes do Irã vêm lutando em apoio ao governo sírio.

     

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apelou tanto a Trump quanto a Putin para que eliminem a presença iraniana na região.

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