40% dos jovens ingleses não vivem sem seus celulares

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São Paulo, 15 de setembro de 2006 – Cerca de 40% dos ingleses não conseguem viver sem seus telefones celulares . Estas pessoas são mais estressadas e tem maior propensão à irritabilidade, aponta estudo conduzido pela Universidade de Staffordshire, na Grã-Bretanha e reproduzido pelo portal Daily Mail. Os viciados no aparelhinho mentem sobre a freqüência de uso do celular, ficam irritados depois de usar o telefone móvel e se preocupam excessivamente com o dispositivo.

 

A pesquisa foi conduzida pelo acadêmico David Sheffield, que percebeu sintomas parecidos com os de “viciados em jogos†em 42 dos 106 participadores do estudo. O levantamento mostrou ainda que até 90% dos estudantes com idades entre 18 e 25 anos não vai a lugar algum sem seus dispositivos.

 

As razões para o apego são muitas – 35%, por exemplo, vêem na capacidade de comunicação dos aparelhinhos uma forma de fugir de problemas. Até 14% admitiram mentir sobre a freqüência do uso do aparelho e 32% disseram já ter tentando diminuir o tempo de utilização da facilidade. Apesar de baixo, um último percentual chama atenção – 7% disseram que o telefone móvel foi responsável pelo fim de um relacionamento ou a demissão de um emprego.

 

As conclusões tiradas dos dados serão apresentadas à Sociedade Britânica de Psicologia e devem incluir informações sobre experiência que privou 20 usuários do uso do celular e avaliou as mudanças em seus comportamentos.

 

Os usuários que deixaram de usar o aparelho, por exemplo, tiveram redução na pressão

arterial. O acadêmico conclui: os dados mostram que o uso de celulares com grande freqüência tem impacto direto sobre a qualidade de vida.

 

Fonte: TechGuru