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Essência Imortal – Capítulos 1,2,3 e 4


.!BaRon!
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Essa trama e muito interessante leia atentamente.

 

Introdução

"Cada vez mais eu fico pensando... Onde vamos parar? Desde o início eu tive medo, mesmo pensando que tudo não passasse de um mal entendido, que tudo fosse apenas um tufão, que deixaria estragos mas que passaria, simples assim. Mas não foi. E cada vez mais fico assustada. Sabe... Sempre me adentrei nos perigos, sempre desafiei a morte, mas saía da batalha feliz por ter vencido. Agora não. Parece que tudo isso foi traçado. Você por acaso tem medo de me contar tudo? De me contar a verdade? Não confio mais em ninguém, nem em você, Sieghart."

 

Personagens principais: Dio, Sieghart, Ronan, Elesis, Lire e Arme.

 

Capitulo 1

Aviso

Derrotar Cazeaje não foi tarefa fácil. Tal missão deixou a equipe Grand Chase exausta, e com o encontro recente de Elesis com seu avô, a equipe resolveu voltar para Vermecia para então avisar sobre o feito, mas antes, resolveram parar em uma cidadezinha ao norte de Canaban, lá, ficaram em uma pequena pousada, pegaram o maior chalé de todos, onde os dez poderiam descansar.

 

Da história de Sieghart pouca coisa era conhecida. Ele havia contado que, após um ato heróico, o Deus da Vida havia lhe concedido vida eterna. E foi há cinquenta anos que ele havia conhecido a avó de Elesis, por quem se apaixonou. Contou também que ela morreu pouco tempo depois por causa de uma doença, o que fez com que ele virasse um andarilho.

 

Mas do resto Elesis já sabia, seu pai havia lhe dito que Sieghart partiu e o deixou em uma academia para jovens guerreiros, onde se criou.

 

– Depois de tudo isso eu quero dormir, simplesmente... Eu posso ser imortal, mas ainda assim sinto dor e cansaço – disse Sieghart, deitando em seu pequeno colchão, que estava localizado no chão.

 

– Agora teremos tempo para descansar, semana que vem começamos a nossa caminhada até Canaban para avisa-los sobre Cazeaje, ela não vai ser mais problema por um bom tempo – Elesis explicou, seguido de um bocejo.

 

– Sieghart! Você tem a eternidade toda para descansar! – gritava Lire do outro quarto – Nós estamos com fome! Por favor, vai lá buscar alguns pães e uns sucos.

 

Apesar de alguns grunhidos, o guerreiro se levanta, e resmungando, obedece. Saindo do cubículo com camas, Sieghart, que já havia pego umas moedas de prata, sai para a rua, a padaria da cidade não era muito longe.

 

Ao chegar à padaria, Sieghart notou que a mesma se encontrava vazia (Como sempre devia estar, já que a maioria dos que passavam pela cidade eram andarilhos), pediu vinte pães e uma jarra de suco de uva. O dinheiro deveria dar, tudo era muito barato na cidade, e o padeiro parecia muito feliz. "Deve vender essa quantidade de pães em um mês", debochou Sieghart mentalmente.

 

A compra estava feita, agora bastava alguns passos e estaria perto de sua nova equipe. Agora ele poderia dormir bastante... Um sono profundo... Coisa que não fazia há muito tempo. Mas, quando já estava no meio do caminho, escutou uma voz muito familiar o seguindo.

 

– Olá, Sieghart!

 

Era Dio, o demônio misterioso. Sieghart já o conhecia fazia tempo, e de tantos anos, parecia que aquele rosto era familiar desde seu nascimento. Aparecia e desaparecia. Demônios, tanto quanto anjos, podiam se teletransportar, mas a curta distância apenas.

 

– O que você quer? – perguntou, já que sempre que Dio aparecia, era carregado por más notícias.

 

– Vim aqui lhe avisar que eles estão por perto, eles já tomaram ciência de suas aventurinhas de pirilampo por aí. Eu já disse, Sieghart... Você é um tolo, fama só vai lhe trazer problemas – Dio sempre falava sem expressão alguma, por mais alarmante que fosse o recado.

 

– Eles não vão me encontrar, já estão me procurando faz tempo, certamente já desistiram, você que está com o "radar quebrado".

 

– Confiaria mais no meu "radar quebrado" do que no seu cerebrozinho de minhoca – Dio deu um sorriso debochado – Sinto a presença deles, e eles estão muito, muito perto.

 

– Ok... Ok... Tentarei convencer a equipe para partirmos, eles querem ficar uma semana aqui, podemos partir daqui três dias, certo?

 

– Você sabe que eu tenho um esconderijo muito bom, lá você e sua equipe ficarão a salvo, os Guardiões Divinos nunca chegariam nem perto, você pode ficar lá por um tempo até eles saírem da sua cola.

 

– Não diga bobagens! Eu não vou para aquele lugar nem atado!

 

– Veremos...

 

Mas Sieghart não pode dizer mais nada, Dio havia sumido. "Covarde..." Sieghart resmungou para si mesmo. Quando se deu por conta, já estava dentro da pousada. Sieghart continuou andando, até chegar mais perto da pequena casa em que eles estavam, mas ao chegar mais perto, uma surpresa, o teto do chalé havia desabado.

 

"Eu não acredito! Aquela porcaria velha desabou em cima deles!"

 

E correndo, foi ver o que havia acontecido, o teto do chalé era feito com telhas leves, mas que poderiam machucar seriamente uma pessoa.

 

– Pessoal? – gritou, ao entrar na pequena casa, a mesma se encontrava toda bagunçada. O teto havia desabado e as camas estavam quebradas, viu sangue pelos lados, mas não viu ninguém, nenhum integrante da equipe.

 

– Sieghart? – veio uma voz do banheiro, era Ronan que estava, impressionantemente, sem ferimento aparente – Nossa! Você voltou! Ainda bem! Eu estava lá na rua, tomando um ar, quando vi guardiões divinos entrarem com toda a velocidade aqui pelo telhado, ouve gritos, mas eu não entrei... Ah, Sieghart... Eu sei... Eu fui covarde! Eles levaram toda a equipe!

 

Mas então, gemidos vieram dos destroços, e após retirar tudo aquilo com calma, lá estavam Elesis, Lire e Arme.

 

– Finalmente... Sieghart... – Elesis dizia com dificuldade, enquanto Lire e Arme estavam desacordadas – Eles... Vieram... Atrás de você... Ugh...

 

Tudo aquilo e o aviso de Dio... Realmente, eles estavam por perto, muito perto, ou melhor... Haviam o encontrado e queriam ele, o guerreiro imortal.

 

– Por que você? – Ronan perguntou.

 

– Eu não sei... Eu não sei... – O guerreiro imortal respondeu, mas ainda parecia ocultar algo.

 

Então, como magica, surge aquela figura enigmática, aquele menino demônio, com aquela cara sem expressão, Sieghart já estava prevendo o que ele ia dizer.

 

– Pois é... Pelo jeito seu dia de descanso vai ter que esperar, Sieghart... – disse Dio, olhando seriamente para ele – -Preparado para ir para o inferno?

 

Capitulo 2

Explicações

Não era preciso grandes explicações sobre as causas para que Elesis, Lire e Arme estivessem do jeito que estavam: emburradas, e ao mesmo tempo, com medo. Mesmo assim, Ronan estava dotado de uma estranha calma.

 

“Mal conhecemos esse menino estranho com chifrinhos e você quer seguir ele?” Foi o que Elesis havia dito para Sieghart quando Dio não estava por perto, mas a expressão de Sieghart era aquela: ele forçava um pequeno sorriso, mas não conseguia esconder sua impaciência.

 

Eles andavam silenciosamente por uma floresta, Dio ia à frente, sempre com aquela mesma feição sem expressão, e uma hora ou outra, ele apenas erguia o braço, um pequeno comando para designar ‘Parem!’. Apesar de todo o medo, aquela caminhada já havia ficado monótona, eles deviam estar caminhando há umas cinco horas, e no céu, só havia estrelas.

 

– Conheço uma pousada perto daqui, podemos ficar lá, não vamos agüentar muito se continuarmos desse jeito – disse Dio erguendo o braço.

 

– Pousada? Com que dinheiro? Eu não sei o que há com você, mas, só para relembrar: Fomos atacados por anjos malucos e não trouxemos NADA! Aliás, pra onde estamos indo afinal? – Elesis falava aos berros, mesmo assim, obedeceu ao comando de Dio e parou.

 

– Sieghart... Fico bastante infeliz por não ter contado nada sobre mim para sua neta.

 

O guerreiro imortal engoliu a seco.

 

– Ela não precisa saber – disse.

 

– Oh! Como não? Estamos indo para o inferno e a pobrezinha está gritando como se eu fosse um idiota.

 

– Inferno? Que história é essa? – agora Lire havia entrado na conversa, mas não obteve resposta.

 

Dio, nesse exato momento ergueu sua mão esquerda... Aquela mão era extremamente estranha, monstruosa. Ao erguer a mão, a mesma começou a brilhar, e logo acima dela, um risco se abriu no ar, como se fosse um corte, um corte no nada.

 

Daquele risco, cinco moedas de ouro caíram na mão de Dio, e quase imperceptivelmente, o risco sumiu.

 

– O que foi isso? Que magia foi essa? – Disse Arme com os olhos brilhando. Todos haviam ficado olhando para aquele risco como se fosse a atração de um espetáculo, até mesmo Ronan, que parecia estar com sono, arregalou os olhos para ver tal feito. Mas Arme... Arme era apaixonada por magias.

 

– Interessante, não? Já que Sieghart não conta para vocês, eu mesmo conto – era Dio, que pela primeira vez naquela caminhada, havia aberto um sorriso de leve.

 

Sieghart parecia estar suando frio, mas não fez nada para impedir Dio de prosseguir.

 

– Sou um demônio. Não desta dimensão, mas não importa, existe apenas um inferno para todas as dimensões. Estou aqui há mil anos, mais ou menos e, sim, sou imortal, pelo menos até Águia decidir o contrário. Estamos indo para o inferno, e o lugar mais perto para invocar um portal é em Ellia.

 

Todos pareciam perplexos, mas Dio ainda continuou:

 

– Eu consigo criar diversas rachaduras aqui, porém posso apenas tirar coisas de lá. É possível entrar no inferno apenas pelo portão principal, e são poucos os lugares em que ele pode ser invocado.

 

– Nós... Estamos indo para o INFERNO? Por quê?! – disse Elesis alto.

 

Dio abrira a boca para falar alguma coisa, mas Sieghart o interrompeu rapidamente.

 

– Os guardiões divinos! Sim! Não sei o que deu neles, eles estão atrás de mim, nós vamos para o inferno despistar eles, que é o único lugar que eles não têm acesso, ou seja, para eles, sumiremos do mapa.

 

– Você não é imortal? E quanto ao resto da Grand Chase? Como fica?

 

– Então... – Sieghart queria falar alguma coisa, mas sua garganta havia travado, nada saia de lá, apenas um singelo "Tudo ao seu tempo".

 

– Conversas de família para depois, temos que nos apressar, vamos para a pousada agora – interrompeu Dio.

 

Lire e Arme haviam ficado quietas a caminhada inteira, eles haviam caminhado mais uns trinta minutos para chegar à pousada. A senhora de pele murcha e olhos apertados com pequenos óculos sobre o nariz que os atendeu na pousada parecia ter ficado deslumbrada com as moedas que Dio lhe dera, e sem nem verificar o valor, deixou irem ao melhor quarto da pousada.

 

Elesis, com um temperamento explosivo, não queria de jeito nenhum continuar a andar até o... Inferno. Mas algo na feição de Sieghart... Toda aquela preocupação, aquela angústia, aquele medo... Havia deixado ela com medo também. O que os Guardiões Divinos queriam? Certamente não havia sido um mal entendido.

 

Todos estavam dormindo, eles iriam descansar para, ao raiar do sol, pegar algumas frutas e partir para Ellia.

 

O plano era perfeito. Ou talvez quase.

 

– Pst! Sieghart!

 

Foi com aquela voz que o guerreiro imortal acordou. Da janela do quarto, apenas estrelas podiam ser vista. O quarto estava em um breu total, mas Sieghart tinha certeza que aquela voz era de Dio.

 

– Você está maluco? Ainda nem amanheceu!

 

– Temos que sair daqui agora! Pelos fundos, o quanto antes!

 

– O que deu em você, hein?

 

– Eu senti uma presença! Um guardião divino! Ele está sozinho, na frente da pousada, parado, apenas esperando...

 

Sieghart engoliu a seco, de fato, não foi preciso mais nenhuma frase para ele ter entendido o recado.

 

 

Capitulo 3

Fuga

 

O corredor tinha uma escuridão sinistra, e pé ante pé, Sieghart, Dio, Ronan, Elesis, Lire e Arme saiam com uma preocupação extrema em não fazer barulho algum. Entretanto essa preocupação não era a respeito dos hospedes que estavam dormindo. A real intenção dos guerreiros era não despertar qualquer suspeita no inimigo que estava do lado de fora do edifício.

 

– Por favor, diga-me que tem um plano – sussurou Elesis.

 

– Evidente que tenho. Mesmo assim não sei se conseguiremos evitar o Guardião Divino – respondeu Dio no mesmo tom de voz, e parou por um instante, como se estivesse "captando" alguma coisa. – Ele não quer entrar aqui, não até ele saber exatamente onde estamos. Guardiões Divinos devem manter uma discrição absoluta, se eles são reconhecidos por outras pessoas, eles imediatamente têm de apagar a mente delas, e este parece não estar com muita paciência para fazer isso.

 

Então os seis guerreiros dobraram o corredor e continuaram andando, até que ficaram de frente para escada. Do lado direito, logo antes da escada, havia a porta de um quarto, e do outro, uma grande janela que ia do teto ao chão, que dava bem para a parte frontal da pousada.

 

– Parem! – exclamou Dio, sem aumentar muito o tom de voz. – Se alguém passar pela frente da janela e for notado pelo Guardião, ele não hesitará em cortar sua cabeça com apenas um bater de asas, eles são muito rápidos!

 

– O que vamos fazer então? Se ficarmos parados aqui ele vai nos localizar alguma hora, e não hesitará em cortar nossas cabeças com apenas um bater de asas – Debochou Elesis.

 

Nesse momento, Dio ergueu sua mão mutante e então uma foice se materializou e caiu em sua mão. Todos os guerreiros ficaram deslumbrados com a facilidade com que o menino demônio realizara esse ato, mas dentre todos, Arme era mais a espantada, e mesmo assim decidiu não perguntar nada sobre a ‘magia’ que ele havia feito. Parecia não ser a hora certa.

 

– Vou chamar a atenção dele.

 

–Você está louco? Nós...! – entretanto Ronan não conseguiu terminar a frase, pois foi interrompido por Dio.

 

De sopetão, o menino demônio puxou a Foice e atingiu o vidro que se estilhaçou no ar. Seguido a isso só pode ser escutado a respiração acelerada dos guerreiros e os cacos de vidro que caiam ao chão. Aquele fora um grande momento de tensão, mas então Dio e Sieghart começaram a correr em direção ao quarto com o número ‘101’, que estava bem próximo a eles. Quando todos os guerreiros entraram dentro do quarto, Dio fechou rapidamente a porta.

 

– Eu sei que é por aqui... – resmungava Dio batendo o pé com força no chão daquele apartamento. – Achei! – exclamou pisando fortemente ao lado de uma mesa do quarto, o chão cedeu e então todos puderam ver uma fossa. – Vamos, entrem – e se jogou na imensa escuridão.

 

Todos os outros cinco fizeram a mesma coisa, a altura não era muito grande e, felizmente, o buraco não levava para um esgoto e sim para um tipo de corredor sombrio onde eles deveriam escolher que rumo tomar, direita ou esquerda.

 

– Venham, por aqui! – disse Dio tomando o caminho da esquerda. – Aqui nós sairemos exatamente nos fundos da pousada.

 

Sieghart parecia conhecer aquelas localidades também, pois andava praticamente junto com Dio, diferentemente das meninas e de Ronan, que estavam pasmos e não entendiam o porquê daquele ‘esconderijo’ e tão pouco como Dio e Sieghart tinham ciência dele. Apesar das incertezas, nenhum deles vacilou por um instante.

 

Então Dio parou abruptamente, e sem pestanejar empurrou a parte de cima do corredor, que revelou ser um alçapão. Ele ergueu-se e saiu do corredor, e como bonecos, os outros seguiram os passos de Dio e saíram do corredor também.

 

– O que vocês estão fazendo?! Parem agora! – gritava Amy. – Se é com Sieghart o problema de vocês, é com ele que vocês vão resolver!

 

Infelizmente os Carcereiros Divinos apenas ignoravam, estes com um par de asas negros e uma feição tremendamente triste, e os outros integrantes de Grand Chase já tinham secado a garganta de tanto gritar. Eles estavam nos Arredores do Paraíso, e mais precisamente no Calabouço do Paraíso.

 

– Não sabia que o Paraíso tinha um calabouço, e eu pensava que isso aqui era um pouco mais bonito, porque pra mim, isso parece o Inferno! – dizia Amy aos berros.

 

– Você não está no Paraíso – esclaresceu um dos Carcereiros. – E o amigo de vocês, Sieghart, fez algo muito errado, há muito tempo... Por séculos que os anjos procuram por ele mas ele parece ter tido sucesso se escondendo, até agora.

 

– O que foi que ele fez? – Ryan perguntou assustado.

 

Os Carcereiros apenas riram, trancaram os guerreiros dentro de uma cela e saíram dali, ignorando-os de novo.

Capitulo 4

Confronto

Infelizmente, ao erguer o alçapão e sair daquele corredor que ainda seguia um bom trajeto para frente, todos os seis guerreiros foram pegos de surpresa. Dio foi o primeiro a sair, e antes de olhar para qualquer direção ajudou os outros a saírem do corredor.

 

Quando todos finalmente se puseram em pé viram o grande erro que haviam cometido, pois, parado na sua frente, com uma lâmina branca em uma mão e um orbe sinistro na outra, uma figura muito pitoresca estava batendo o pé no chão ansiosamente. Ele tinha uma armadura branca com detalhes em roxo, seu elmo tapava seus olhos e pouca parte de sua pele negra aparecia através da armadura.

 

– Ora, ora. Então estou diante dessas duas figuras lendárias, finalmente os encontrei: O Falso Highlander e seu Demônio Ajudante – disse o guardião divino.

 

Elesis viu Dio resmungar alguma coisa, insatisfeito com o seu apelido.

 

– Falso Highlander? Como assim? – Elesis ousou se intrometer.

 

– Ah! Se não é a netinha desse desgraçado... Então ele não contou para você o que foi que ele fez?

 

– Cala boca, Gernoff – Disse Sieghart com uma voz que soava nervosa – Não dê ouvidos a ele, Elesis.

 

– Sua hipocrisia me irrita, Sieghart. Você pede para que sua filha confie em um demônio, e em você – e eu realmente não sei o que é pior – e de contra partida ainda pede para que ela feche os ouvidos para mim, Guardião Divino do Deus da Vida – e então Gernoff engoliu a seco e continuou a frase, em um tom mais baixo – Ou Ex-Deus da Vida, se assim preferir, Sieghart.

 

– Como... – mas Lire foi interrompida por Dio, que resmungou alguma coisa com "Chega!" de um jeito que Gernoff não ouvisse.

 

– Saia daqui Gernoff, veja bem... Você está sozinho e eu não quero que ninguém se machuque – Dio intimidou, sem muito sucesso.

 

– Interessante... Eu também não quero que ninguém se machuque – retrucou Gernoff, e se virou novamente para Sieghart – Já chegou a hora de você crescer, Sieghart. Estamos na sua cola, se não for agora, nós pegaremos você em pouco tempo.

 

Na mesma hora em que Gernoff pronunciou a palavra "tempo", duas asas negras apareceram nas costas de Dio, que pegou impulso e se arremessou para cima de Gernoff, tentando cortá-lo ao meio com sua foice, este se esquivou da foice e emendou um soco no estômago de Dio. Que ficou gemendo de dor no chão. Gernoff abriu a boca para falar novamente:

 

– Não estou aqui para brincar, se entregue ou eu mesmo vou arrastá-lo por todo esse bosque até que dê para ver seu crânio pela sua testa.

 

– Só se for por cima do meu cadáver – disse Sieghart, com um sorriso debochado no rosto.

 

– Como você é engraçadinho, Sieghart – disse Gernoff retribuindo o sorriso. -Acabou pra você.

 

Depois disso, o Guardião Divino arremessou-se para cima de Sieghart, o Highlander rapidamente desembainhou uma espada curta e rolou para o lado, esquivando de Gernoff, que deu uma volta e se jogou novamente para cima de Sieghart. Dessa vez, Sieghart colocou a lâmina na frente e interrompeu o Guardião Divino, que colocou os pés no chão e começou a atacar o Highlander, que se defendia com dificuldade.

 

Arme tentou paralisar Gernoff conjurando “Petrificar”, mas o Guardião sequer ficou preocupado com aquilo.

 

– Tiro de fogo! – disse Lire enquanto jogava uma flecha flamejante para cima do Guardião. Antes que o tiro acertasse Gernoff, ele se transformou em milhares de penas e explodiu, jogando Sieghart e Elesis (que também estava por perto) para longe.

 

– O que a-aconteceu? – perguntou Elesis enquanto se levantava e passava a mão no rosto machucado – Onde está Gernoff?

 

Várias penas começaram a cair lentamente do céu, como em resposta a Elesis.

 

– Ah, meus deuses... – resmungou Sieghart –Fiquem alerta! Muito cuidado!

 

Momento de tensão entre os guerreiros. Enquanto as penas caiam só podia se escutar a respiração acelerada deles. Foi então que vagarosamente um monte de penas começou a se aglomerar atrás de Lire, mas ninguém prestou bastante atenção nisso, quando as penas inflaram e formaram o corpo de Gernoff novamente, Sieghart gritou “Cuidado!”, mas era tarde de mais. O Guardião que se formou atrás de Lire chutou-a com força para longe, ela foi jogada há uns cinco metros e caiu desacordada no chão.

 

O Guardião explodiu novamente e o campo ficou cheio de penas mais uma vez.

– Lire! – gritou Elesis correndo até a elfa.

 

Sieghart impediu Elesis de chegar até a guerreira, eles não podiam vacilar. Sieghart ficou de costas para Elesis e Arme ficou de costas para os dois, formando um triângulo defensivo. Ronan fez um escudo mágico protegendo os quatro.

 

Mas o escudo não funcionou, enquanto os guerreiros esperavam que o Guardião Divino aparecesse novamente, eles tiveram uma grande surpresa. Dentro do domo mágico, no pequeno espaço entre Sieghart, Elesis e Arme, o Guardião começou a se formar. Quando ele finalmente apareceu, agarrou Sieghart pelas costas e apertou-o querendo quebrar todas suas costelas.

 

Ronan tentou impedir com um golpe de gládio muito mal feito, Gernoff esquivou sem dificuldades e se distanciou dos guerreiros.

 

– Agora você já era! – disse Gernoff enquanto suas asas se eriçavam prontas para sumir daquele lugar.

 

Apesar de tudo, o Guardião cometera um grande erro.

 

Felizmente – ou não – quando ele finalmente iria abrir suas asas e desaparecer dali, Dio já estava preparando um ataque. E é lamentável – ou não – que esse grande erro cometido pelo Guardião tenha custado sua vida. Apesar de ter uma carreira tão extensa em batalhas, Gernoff era muito afobado, e um dia no passado remoto, quando Dio e Sieghart haviam se encontrado pela segunda vez com esse Guardião, Dio dissera: “Esse seu estilo ‘cego’ de lutar ainda vai custar a sua vida”, e ele estava absolutamente certo.

 

Gernoff se esquecera de Dio. E quando o menino demônio recobrou-se do soco que havia levado, ele resolveu esperar a oportunidade de ouro para vencer. Ainda fingido de desacordado, Dio começou a reunir suas energias, e antes que o Guardião voasse, Dio deu um grito que Sieghart jamais esqueceria:

 

– Esfera das trevas! – berrou o menino demônio, e seu grito foi tão alto que todos o olharam, assustados.

 

A extremidade da esfera atingiu exata e unicamente Gernoff, que ficou paralisado por alguns segundos enquanto tomava choques sobrenaturais, Sieghart foi derrubado no chão, e apesar de todas as dores, ele não poderia perder a sua oportunidade de ouro.

 

Exatamente no momento em que a esfera invocada por Dio desapareceu, Sieghart pegou o seu gládio, e com toda a sua força desferiu um golpe na barriga de Gernoff. Gernoff foi partido em dois.

 

Aquele sangue azul do serviçal divino jorrou em todos os guerreiros, e Elesis nunca se sentiu tão assombrada como estava se sentindo agora.

 

 

 

 

Creditos:GCtales

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Nem gosto de ler muito essas historinhas,no terceiro parágrafo já estou com sono! :dormindo: '-'.

Maior artilheiro da La Liga - Maior artilheiro do Barcelona - Mais vezes artilheiro da Champions League ( 5 ) - 77 gols na Champions League - 4 bolas de ouro - 91 gols em um ano - Maior artilheiro do El Classico

 

Prazer, Lionel Messi.

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Uhu so fodaum li tudin vo da resumo gent Eles vão para uma pousada e Lire fala que está com fome i sieg foi buscar pão na padaria ali perto comprou ums 25 pães quando ele estava voltando Dio apareceu falando que ele ia ser atacado por ums drogados ai dio fala pra eles irem em um esconderijo dele para eles se salvarem SiegHart não aceitou e dio foi embora uqando ele chega na pousada e o telhado da pousada está todo distruido sieg entrou e gritou Gente! Ronan estava no banheiro provavelmente estava cagando quando o fato aconteceu e la estava el no chão machucado depois Sieg ouve barulhos nos destorços i la estav elesis,lire e arme lire e arme estavão desmaiadas elesis estava acorda i due nqo deu dio aparecue i falo um mont de abóbrinha bom eles começarma a seguir dio que em um lugar dio ariu um buraco que tinha uma pousada sie la dio fez 3 moédas de ouro arme ficou imprecionada! e perguntou a dio como ele fez ele a ignorou nakela noite Sieghart ouviu Dio falar com um carinha ai ele ouviu ele fala rki tinha um drogado la fora esperando ele todo mundo foi até as scada dio fez aparecer a lamina na mão dele ele chegou e estorou o vidro i sairam corendo rpa uma porta la ele axou um portal todo escuro todos seguiram dio dio abriu uma porta encima ai aparecue amy gritando e falando pra eles sairem eles ignoram i continuaram quando viu um carinha ki sieg e dio ja virma i eles começarma a lutar ele se transformo em penas de galinha ki dps apareceu atraz de lire que ele a chutou ki kebro a espinha dela

o dio levo um soco na barriga i caiu ki nem uma bixa ai Ronan criou um cmapo de força isie la uma proteção ki n ajudo porra nenhuma o doidaum apareceu atraz do sieg due uma enchochechada no sieg i dps o abraçou i dxo o (censurado) grande o aperotu muito quae quebrando as custelas bom ronan atacou mas n adianto nds dio fingiu ki estava com dor de barriga ki da vontade di caga mas na vdd ele tava juntando energia ki dps ele Gritou ki nem uma bixa Esfera das trevas! ki o doidaum fico levando choque i sieg aproveitou i corto ele ao meio i pronto fim essa é a minha explicação é pokin ne? pra quem n ker ler i ler isso agradece pelo menos

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