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shinob12

Velha Guarda
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Posts postados por shinob12

  1. li sobre

    saberia me dizer qual dos dois foi o responsável por mais de 1h de tiroteio até morrer dentro d'uma mansão?

     

    Depende.

     

    Se você estiver falando da Rocinha, a versão da polícia sobre a morte do traficante Lulu é mais ou menos essa, que houve tiroteio (na versão da polícia não chegou a ser de 1 hora) até que ele morreu em sua mansão na parte mais alta da Rocinha. Entretanto essa versão é contestada por testemunhas oculares que relatam que não houve troca de tiros e sim que a polícia entrou na mansão para matar. Na ocasião estavam dentro da casa Lulu e seu amigo de infância. Estavam jogando videogame. A polícia teria entrado para matá-lo, pois dias antes durante a guerra na rocinha um dos bandidos do Lulu matou um policial, que estava assediando sua esposa. Então os policiais resolveram se vingar. A versão da polícia é contestada não só por testemunhas oculares, mas também porque eles mataram o amigo de infância que estava com o Lulu naquele momento, alegando que ele era um grande traficante, porém não passava de um taxista.

     

     

    Bem interessante, mas nesse caso era um líder, mas falando sobre os recrutas, nas máfias mais tradicionais qualquer membro é visto assim, não apenas os que estão no topo da hierarquia.

    Mas realmente, é semelhante até certo ponto.

     

    Sim, por isso as organizações aqui no Brasil não ganham essa alcunha de máfia, pois o perfil é restrito somente a algumas pessoas, sobretudo líderes. Quem tentou dar um passo adiante foi o último chefe da Rocinha, o Nem (preso em 2011). Ele proibiu que qualquer menor de idade entrasse para o tráfico na Rocinha e seu exército pessoal foi treinado por um ex-agente do Bope. Ele restringiu as armas somente para os merecedores (pessoas mais velhas e experientes). Com isso ele acabou criando alguns "soldados" com esse perfil para que quando chegasse o momento de alguém sucedê-lo, a hierarquia e a organização do tráfico continuassem da mesma forma. Mas ainda assim é algo bem restrito.

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  2. Mas é meio diferente, enquanto os traficantes do Huezil são celebridades por serem poderosos e ostentar, os da máfia italiana por exemplo são vistos como homens de nobreza, finos e justos.

     

    Isso também ocorre aqui.

     

    Se tu pegar a favela da Rocinha como exemplo vai notar que os chefões (Dênis, Lulu, Nem) que tiveram vida mais longa como donos do morro eram vistos como homens razoáveis, inteligentes, que evitavam mortes desnecessárias, exerciam a justiça com sabedoria, e não gostavam de se expor. Sob o comando deles a Rocinha tinha índices de homicídio bem abaixo da média nacional. Eram chefões que a população recorria com frequência para resolver problemas do cotidiano. É por isso que essas figuras são tão amadas dentro da favela. Eles agiam sob um código de conduta que permitia uma convivência pacífica entre os moradores comuns e suas atividades criminosas e qualquer um que quebrasse isso era punido. Os demais, que tentaram usurpar o poder na Rocinha por meio da violência e do medo não duraram muito tempo. Durante a guerra da Rocinha em 2004, muitos moradores se colocaram a disposição para lutar a favor do traficante Lulu, pois o traficante rival (Dudu) que estava tentando invadir a Rocinha era um estuprador e eles sabiam que se o Dudu ganhasse a guerra a Rocinha ficaria em desordem.

     

    No Comando Vermelho esses atributos eram mais característicos da velha guarda (uma geração antes do Fernandinho Beira-Mar e cia).

     

    Existem traficantes brasileiros que possuem esse "perfil" de mafioso, embora com características próprias da nossa cultura.

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  3. Entendi. Mas minha implicância é justamente com esse ponto que dissesse: o fato de a moral ser do povo que originariamente escreveu.

    O fato de existir diversas crenças, diversas formas de analisar e interpretar as escrituras das inúmeras religiões, já é um ponto forte para invocar princípios objetivos que descartam qualquer hipótese divina, uma navalha de Occam, e nos faz aceitar a ideia mais parcimoniosa, que por acaso é o que sustenta a ciência moderna e suas explicações são muito mais inteligíveis. O texto bíblico deve ser estudado como material histórico dada sua importância, mas transpor seus valores para a realidade é um salto e tanto.

    Mas como é um tipo de conhecimento que depende unicamente de fé, é difícil encontrar parâmetros da forma de discutir isso. É como eu querer comparar a medida de massa e a medida de peso de um objeto. Apesar de parecer a um certo nível, em essência são propostas diferentes de entender o mundo.

    Eu prefiro entender o mundo da forma como nos propusemos a viver: coletando evidência, desenvolvendo hipóteses e construindo teorias. Não é que a ciência quer provar que deus não existe, mas sim que a ciência não está nem aí pra deus pois não precisa dele pra nenhuma explicação dos problemas que se propõe a responder.

    É como eu falar que o Monstro de Blumenau existe e, à primeira crítica, pedir para me provarem que não existe.

     

    É nesse ponto que surge o trabalho do Lewis, que eu citei no post anterior, argumentando contra essa relativização da moral. Do ponto de vista teológico existem explicações para essa mudança, mas deve-se de fato entrar dentro do argumento para compreender a lógica dele. É algo do tipo. Sim, as leis ou regras de deus mudam, mas mesmo dentro dessa mudança ainda existem elementos comuns a elas que estão ali inalterados. Essa seria uma resposta inicial. De todo modo isso vai depender de qual corrente ou denominação cristã estamos tratando.

     

    Outro ponto, indo mais além é, sendo a moral algo humano, por que atribuir isso a natureza de deus (caso ele existir)? É o famoso antropomorfismo.

     

    Se estivermos falando de uma concepção de deus tipo o deísmo então esses problemas são bem secundários. De outro modo, parece que a moral de deus é adequada a moral local, num tipo de simbiose. Mas isso volta ao que eu disse no início, os livros de bíblia foram escritos por diversas pessoas em diferentes tempos. Mesmo um determinado livro pode ter vários autores (como é o caso do Livro de Gênesis). Nesse ponto, discutir esse tipo de questão partindo do princípio que a Bíblia inteira é um projeto homogêneo seria um erro, cometido tanto por cristãos mais fundamentalistas quanto por críticos mais ácidos. Aí fica os dois grupos debatendo algo que em sua base está equivocado.

  4. Como existe anacronismo em fatos relatados?

    Se existe anacronismo, deus tem uma moral facilmente mutável, como nós humanos?

     

    Por que hoje ele não mata ateus como eu?

     

    Anacronismo é tu transportar um valor atual para um livro ou obra de outra época (que possui outros valores) com o intuito de desmerecê-lo. Não sou cristão para responder essa pergunta de forma definitiva. Entretanto, deus deu a lei para os judeus naquele período. Eram leis que diziam respeito a organização da sociedade judaica daquele período. Vou dar um exemplo.

     

    Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo 20:12)

     

    Muita gente não lê o final do verso. A recompensa desse mandamento é que se prolongue os dias na terra da Israel. É um mandamento cuja finalidade prática é local (terra de Israel) e restrita ao período. Hoje em dia líderes religiosos universalizam o mandamento, mas sem qualquer base textual para fazê-lo. Porém, isso quer dizer que é ruim honrar pai e mãe? De uma maneira geral acredito que não.

     

    A resposta para tua pergunta, do ponto de vista cristão, é sim e não. As leis de deus se relacionam com a organização social humana pré-existente, entretanto sua moral pode ser separada delas. É mais ou menos o que o C. S. Lewis fez no livro "A abolição do homem." Ele verificou em diversas culturas humanas pontos que convergem para o que ele chama de "moral objetiva." Valores que seriam universalmente certos e errados, independente da cultura. Entretanto, cada cultura tem suas leis e regras locais, que diferem uma das outras (inclusive a judaica). Isto porém, se relaciona com a moral de deus mas não são a mesma coisa. Nesse caso, não se mata mais ateus como você, pois a organização social legislativa não permite mais isso.

     

    Uma outra resposta seria o fato de que quando os textos foram escritos, deus era uma concepção local e nacional. Era o deus dos judeus, não do mundo. Então a moralidade era exclusiva do povo judeu. Entretanto quando a concepção de deus começou a ser universalizada com o judaísmo tardio e também com o cristianismo primitivo o conceito de moral se desvinculou da literalidade das leis. É por isso que na concepção cristã o fim da lei judaica é Jesus Cristo, que funda uma nova aliança baseada no (1) amar a deus e (2) amar ao próximo. Nesse caso, você não merece pena de morte por ser ateu devido a isso, embora essa moralidade também tenha se misturado com outras leis locais, sobretudo da Igreja Católica.

  5. Por exemplo, na primeira categoria do infográfico consta esse versículo:

     

    E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu. (Gênesis 5:26,27)

     

    Presumo que isso seja uma crítica a longevidade dos seres humanos descrita na Bíblia, sobretudo nos períodos anteriores ao dilúvio. Cientificamente isso é impossível. Não há a menor dúvida quanto isso. Os cristãos fundamentalistas, sobretudo os criacionistas utilizam diversas explicações para justificar tal afirmativa, pois eles interpretam a Bíblia de forma literal. Ou seja, os dois grupos interpretam de forma literal. Um para dizer que é incoerente e o outro para dizer que as coisas eram realmente assim. A terceira alternativa que nunca é mencionada nessas discussões, pois são pautadas na ignorância é que esses anos não são literais. É um estilo de narrativa comum no Antigo Oriente. Só dar uma olhada na lista dos reis sumérios. Os chamados reis "míticos" também são caracterizados dessa forma. Nessa lista temos reis sumérios que governaram por milhares de anos (sim, milhares de anos). Gilgamesh, que é sem dúvida um rei histórico, governou a cidade de Uruk por um período de 126 anos de acordo com essas listas. Isso é o período de governo, não de vida (que deveria ser muito maior). Todos sabemos que isso é impossível. Entretanto foi dessa maneira que os sumérios registraram sua história. É sabido que os judeus passaram um tempo sob o domínio da Babilônia, o que possibilitou o acesso a essas narrativas sumerianas e posteriormente quando desenvolveram sua própria história, mantiveram o estilo de registrar que as pessoas que viveram antes do dilúvio tinham maior longevidade que aquelas que vieram depois. Isso porém, não é exclusivo do Antigo Oriente. A lista chinesa de imperadores também segue esse padrão. Os primeiros sempre possuem maior longevidade. Isso é um estilo de escrita, de narrativa que para entender o motivo de ser representado dessa forma deve-se mergulhar no contexto em que o texto foi escrito.

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  6. Muita coisa aí é anacronismo com forçação hard.

     

    A Bíblia nunca foi concebida como um livro de ciência, por exemplo. Aliás, ela em si é um conjunto de livros formados por diversas pessoas em diferentes períodos que não tinham a menor intenção que isso fosse, posteriormente, agrupado no que chamamos de Antigo e Novo Testamento.

     

    Colocar, por exemplo, alguma passagem do Apocalipse na categoria de incoerência histórica ou científica é de uma ignorância absurda. Um fundamentalista cristão tem uma razão para tomar a Bíblia de forma literal e dizer que não existem erros substanciais. Agora alguém que se preze a ser "crítico" ao mesmo tempo que realiza raciocínios anacrônicos ou incoerentes não é muito diferente do papel exercido pelo próprio fundamentalista. São os dois lados de uma mesma moeda. E os dois estão errados.

     

    Prefiro listar ao invés de um absurdo uma curiosidade.

     

    Ao contrário do que muitos pensam, os israelitas não eram monoteístas e sim henoteístas.

     

    Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. (Salmos 95:3)

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  7. Resolvi criar essa acc em 2008, pois 1) eu jogava GC e curtia usar uns hack e 2) meu vizinho (godperxe) era moderador GC na época, além de ter outro amigo aqui da minha cidade (guibecker) que era moderador Games Zone. Isso contribuiu para que eu criasse a conta e começasse a participar. Do contrário seria apenas mais um fantasma por aqui.

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  8. Caralho, Phefm ainda fazendo textão aqui na WC.

     

    Não posso dar uma opinião bem fundamentada de como o fórum está atualmente, pois já fazem anos que eu me tornei inativo. Conheço um ou outro da equipe de moderação com exceção do HoruS. Entro esporadicamente para zoar o Phefm e tal. Entretanto, acho que essa onda de cheats teve sua época e já passou. Os tempos áureos de Grand Chase e Gunbound (2008-2009) e posteriormente Combat Arms já se foram. O fórum deveria mudar a proposta, e abranger a temática games no geral. Não precisaria ser uma mudança brusca, mas algo gradual mesmo. Podem argumentar que já existem fóruns bem consolidados com essa temática, é verdade, porém material humano para fazer um trabalho de qualidade a WC tem. É tudo uma questão de tentar arriscar, e prever os riscos. Uma hora ou outra essa identidade de "cheats" vai deixar de existir, como já vem perdendo força há alguns anos. A comunidade de membros realmente ativos, que comentam e tudo mais, já não tem muito a ver com a temática "cheats."

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  9. Se for seguir a lógica, desde o Dragon Ball Clássico, o ganhador do torneio anterior não vence o seguinte. Quem ganhou o torneio passado foi o Universo 7. Acho que tem bastante chance do Universo 11 vencer e o Jiren pedir que os Universos apagados sejam restaurados. O mangá, principalmente, está dando muita ênfase no tal "desejo" misterioso que o Jiren quer fazer caso vencer o torneio.

     

    Não tem muito a ver direto com o post mas você pode me dizer quando começa o torneio do poder? Parece ser a unica coisa interessante do Super, a unica coisa que eu vi do Super foi há muito tempo atrás os primeiros ep's e recentemente o ep da batalha de apresentação do torneio do poder...

     

    Agora voltando ao post, ficaria feliz de ver o Goku perder, não pro universo ser destruido mas pra acabar com esse negócio de protagonismo de TOOODOS os desenhos...

     

    Começa no 97, mas aconselho tu ver também, caso não tenha visto, Hitto vs. Vegeta, e Hitto vs. Goku (as duas lutas), que acontecem em sagas anteriores ao torneio.

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  10. 2017 e tem gente acreditando que o ser humano evoluiu do macaco.

     

    Humanos e chimpanzés tem um mesmo ancestral em comum.

     

    para quem estuda bíblia

    Existe MUITOS e MUITOS textos completamente adulterados na bíblia. Textos acrescentados e retirados. Para quem quer saber a verdade, recomendo fazer umas aulas de hebraico e estudar a fundo a bíblia real. Não que essa é a verdade absoluta nem nada, mas é pelo menos a realidade da bíblia original.

     

    @Ateus e Agnosticos

     

    Eu me identifico com vocês pela questão de questionar tudo a nossa volta. Mas tome cuidado, principalmente a molecada nova ai. Não sai por ai falando bosta, cagando pela boca, e zuando os que acreditam em divindades. Respeite. Você não precisa ouvir eles, conversar com eles, nem acreditar no que eles falam. Se você realmente não tem duvida da sua descrença, tu não precisa nem discutir sobre isso com alguém que não quer evoluir as ideias de uma forma pacifica. Na vida perdi muito tempo conversando com diversos crentes que nem entendiam o que acreditavam e nem tinham lido a biblia. Até que encontrei UMA pessoa que era formada em teologia e viveu a vida ESTUDANDO a biblia em hebraico, juntando diversos estudos e formulando sua opinião. A conversa ganha um outro nível. Existe um respeito. E olha que engraçado, sempre chegamos a conclusão que independente de tudo, o que nós humanos precisamos fazer é: praticar amor. Que engraçado né? Perdendo tempo discutindo o que eu acredito e esquecer do que realmente EXISTE e não praticamos.

     

    Não é necessário fazer aulas de hebraico. Já existem muitos artigos e livros sérios em português sobre esse tema. Alguns são produções de teólogos brasileiros (recomendo José Ademar Kaefer) e outros são traduções recentes de obras estrangeiras muito boas. O interessante é que essas obras são disponibilizadas para a venda em editoras cristãs, com ênfase para as católicas. É um "paradoxo" interessante, que acaba mostrando que certas alas religiosas estão totalmente abertas ao diálogo. Mesmo não necessitando do Hebraico em primeira instância, é sempre bom aprender para se aprofundar no tema.

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  11. Olha só quem resolveu voltar, o cara que conseguiu ser moderador em três contas diferentes ao mesmo tempo sem ninguém perceber.

     

    Ainda me recordo das conversas no skype e do teu sotaque ("de rocha"), hahahahah.

     

    Tudo certo por aí? Como anda a vida?

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  12. shinob12 - http://webcheats.com.br/members/shinob12.281924/

     

    - Ser participativo no Fórum;

    Já fui administrador, atualmente minha conta no xvideos anda mais ativa.

    - Tempo de Registro no Fórum;

    Quase 10 anos.

    - 1.000 posts;

    tenho mais de 20k.

    - 1.000 WCoins;

    Não tenho nem metade.

    - 300 agradecimentos;

    tenho 6k

    - Noção básica de design e participação na área;

    Só manjo de coisa profissional tipo paint, photoscape, e gimp.

     

    - Noção básica de programação e participação na área.

    if shinob12Accepted then

    participação = 1

    else

    participação = 0

    end

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  13. Bom phelipe, você sem perceber não respondeu a questão do debate. Te pergunto, qual é a origem do universo? O que tu postou explica a origem da expansão do universo (o ponto comprimido que posteriormente se expande), não ele em si mesmo. Qual é a origem desse ponto comprimido, que é a gênese do nosso universo? A expansão logicamente faz parte do processo de origem, entretanto não é o processo em si. É aqui que começam os problemas e as teorias (como as do multiverso ou das inúmeras dimensões extras).

     

    O LHC, através da colisão de partículas, pode recriar as energias que estavam presentes a

    após o Big-Bang. Toquei nesse ponto, pois o tempo é uma questão fundamental nessa discussão sobre a origem do universo. Lawrence Krauss defende
    . Filosoficamente há problemas com esse nada, entretanto ele dá alguns argumentos (total de energia do universo é 0) em favor da teoria. Mas o ponto que quero frisar aqui, é que talvez a questão da origem do universo em sua plenitude (não apenas sua expansão) não pode ser solucionada. Tempo e espaço estavam unidos a matéria, de modo que quando o "tempo" como concebemos começou a existir, o próprio universo em expansão começou a existir. Logo, sob o ponto de vista físico, não há um "antes" da expansão, pois o tempo não existia. Tanto é que o LHC não pode recuar no ponto 0, tampouco anterior ao ponto 0, dado que tempo e espaço estão unidos a matéria. Desse paradoxo, temos a teoria da Gravidade quântica em loop, e outras, que postulam um universo anterior. Algumas fazem um paralelo com nosso coração, um universo que se expande e contrai.

     

    O ponto principal, o x da questão, não é mais somente a expansão, mas o que precedeu ela. Essas teorias não pretendem desbancar o big-bang, mas explicar aquilo que ele não explica. É sim um campo especulativo, pois o tema é especulativo, conforme eu expliquei acima com o paradoxo do tempo. É nisso que os físicos vão se debruçar daqui pra frente.

     

    Do ponto de vista religioso, sagrado, essa questão é mais fácil de ser resolvida. Em correntes monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo), deus criou o universo a partir do nada. Essa questão do que havia antes é anulada pela divindade criadora. O mesmo vai ocorrer no deísmo, deus é o autor primordial que dá o "boom" inicial, entretanto para o deísmo depois desse boom, deus não interfere mais nos processos naturais. O panteísmo vai entender deus como o próprio universo, tudo no universo é deus, e por isso ele existe, essa é sua origem. No panenteísmo, que é uma variação do panteísmo, além de deus ser o próprio universo, ele é uma entidade que o transcende e o sustenta.

     

    Eu fico com a ciência, porém devido a complexidade do problema que eu apresentei, acho totalmente válido dar crédito ao esforço dessas novas teorias (multiverso e afins) que querem explicar a origem mesmo do universo em sua totalidade. Acredito que faltou você dar a devida importância a essa questão, não apenas finalizar o argumento com a expansão mediante ao big-bang.

     

    Abraço péf.

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  14. Uma sugestão se forem trocar é evitar colocar um nome de rank que ao mesmo tempo adjetive-o. No exemplo do Perassoli, dá a entender que a quantidade de post define a experiência do membro. Eu particularmente prefiro o atual esquema, pois foge disso. Só teria algumas questões no rank velha, mas não sei se é hora pra isso.

     

    --edit--

     

    Dá pra contornar o lance dos nomes não criando uma grande diferença entre o "noob" e o "mestre" por exemplo.

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