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fanwork Ultraviolence - (Darkfic/Original)


♑ Luq
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Instituto Suzain de pesquisa contra doenças infectocontagiosas. Um instituto criado com o intuito de criar vacinas e soros que tornem os humanos imunes a doenças causadas por bactérias e vírus, um lugar criado com ótimas metas, bons planos. Mas como em todo lugar, sempre há aqueles que pensam alto de mais, e que as outras pessoas não conseguem acompanhar.

 

Experiências um pouco ousadas visam acabar de vez com todo tipo de doença causada a partir de bactérias, mal sabem eles que essas experiências causaria o fim da humanidade como a conhecemos.

 

Relatório de pesquisa.

 

*Um... Dois... Três. Iniciando testes.*

 

*Genotype, introduzido com sucesso no embrião*.

 

*Feto se desenvolvendo de maneira estável*.

 

*Depois de trinta minutos de gestação, o feto já cresceu o proporcional a 6 meses de uma gestação comum*.

 

*Uma hora de gestação, e o feto começa a mostrar comportamento estranho, atacando as paredes o UP7 (Útero feito clinicamente a partir de um polímero orgânico numero sete) *.

 

*O feto começou a estilhaçar completamente o UP7, caso ele estivesse sendo gerado por uma mulher, a mãe com certeza não sobreviveria*.

 

*O feto já se parece completamente com uma criança humana normal, e após destruir o UP7 continuou a se desenvolver sozinho*.

 

* Três horas desde o inicio da experiência, e agora a cobaia se parece com uma criança de cinco anos*.

 

*Pelo visto o crescimento acelerado da cobaia Pausou*.

 

*Experimento bem sucedido, foi dada a cobaia o nome de Alice 1*.

 

–Então Dr. Suzain, o que o senhor pensa sobre isso? – A mulher de cabelo vermelho olhava com atenção para o velho a sua frente.

 

–Penso no motivo de não termos tentado isso antes. – o velho passou a mão pela barba, parecia pensativo sobre o que aconteceria a seguir com a garota quieta e com um olhar fixo ao nada, que eles acabaram de criar.

 

–Mas o senhor acha correto usarmos humanos como cobaias?

 

–Humanos? – Disse com tom de deboche. – Essa coisa não é humana, você viu a velocidade que ela se desenvolveu? Ela é somente uma cobaia comum, nada mais. Vamos continuar observando, faremos mais experiências com ela e com os próximos que vierem. Então Srta. Nicchol faça seu trabalho e não me faça perguntas inúteis mais.

 

–Sim,Dr. Suzain. – a ruiva se distanciou com sua prancheta e voltou a anotar tudo o que acontecia a "Alice 1".

 

A menina possuía cabelos negros longos talvez até duas vezes maiores que ela mesma, a pele dela era extremamente clara o que a tornava um pouco invisível ao entrar em contraste com a parede igualmente branca e seus olhos, seus olhos eram de um azul profundo. Uma garota realmente linda.

 

Alice 1, não tirava os olhos do mesmo ponto, não demonstrava qualquer sentimento ou interesse, parecia um ser morto. Ela era um bebê, nascera a poucas horas mas já parecia uma garota de cinco anos, acreditaram que ela agiria como um bebê, sem conhecimento, sem saber nada.

 

–Vamos, vistam-na. – Dr. Suzain ordenou, e uns dois homens entraram na sala isolada com um jaleco branco para por na menina.

 

A morena se virou e olhou para eles com atenção, os observou se aproximar sem fazer qualquer tipo de movimento. Os homens andavam com cautela, estavam um pouco assustados, pois viram como o feto cresceu rapidamente e como atacava o UP7 quando nem unha tinha ainda.

 

Infelizmente toda a cautela era pouco, pois, com um simples piscar dos olhos ambos os homens começaram a tossir, tossir tanto a ponto de ferirem a própria garganta e começarem a vomitar jarros de sangue, e em três minutos os dois homens estavam mortos.

 

Alice 1 se levantou, pegou o jaleco e o vestiu sozinha, se agachou e segurou o braço de um dos homens que acabou de matar, e então começou a se banquetear com a carne fresca de suas recentes vitimas.

 

Dr. Suzain olhava tudo aquilo com fascínio, ele se empolgou em perceber que não havia criado uma cura, e sim uma arma de destruição em massa.

 

–Rapido, tragam mais UP7, temos mais cobaias para criar. – O velho sorriu ao dizer isso, e ao imaginar a imensidão de possibilidades que essa nova descoberta trouxe.

 

 

----------------------

 

 

Então, sinta-se a vontade para comentar.

Plis, quero me empenhar nessa fiction e espero receber o apoio de vocês. ^^

 

 

Capítulo 1 - Primeiros Sintomas

"Traídos, desamparados

 

Recortados, enforcados

 

Ela foi enganada

 

Beberam de seu sangue

 

Foi ela quem decidiu andar por essa estrada".

 

–Que tal se você morresse? – O garoto de cabelo louro desgrenhado olhou atentamente ao velho que enquanto acariciava a própria barba se divertia com as frases incrivelmente cínicas e irônicas que o rapaz lhe oferecia.

 

–Impressionante, com somente três dias de vida você já é capaz de formular frases complexas e aparenta ter uma personalidade bem forte. – O velho pegou a caneta no bolso e fez algumas anotações no bloco de notas que carregava. – Além disso, cresceu bem mais que as outras cobaias, pelos exames feitos, você tem a idade óssea de um jovem de dezenove anos.

 

Dr. Suzain, olhava, anotava, prestava atenção em cada detalhe. Mas mesmo uma mente tão brilhante como a do homem, não conseguia entender como aquele garoto com alguns dias de vida, já conseguia possuir uma personalidade, gostos, e até mesmo um sotaque aparentemente britânico. Ele se divertia com esse quebra-cabeça, afinal esse é o renomado médico Raphael Suzain, conhecido por ser louco, mas por sempre estar certo.

 

Sala de testes n°2 é exatamente neste lugar em que eles se encontravam. Uma sala onde na verdade era duas, uma para a cobaia, e outra para o pesquisador. A cobaia se encontrava completamente isolada, em uma sala totalmente branca onde havia um colchão sobre o chão e uma cadeira de plástico. A parede que separa a cobaia do pesquisador é completamente feita de um vidro super-resistente, com uma pequena porta aberta remotamente. Já na sala onde o pesquisador fica, há um painel com vários botões e uteis funcionalidades e duas cadeiras giratórias e almofadadas, as paredes não possuíam tintura, estavam no concreto seco onde se podia observar algumas rachaduras. Diferente da sala das cobaias, a sala de pesquisa possuía uma iluminação extremamente precária ficando a mercê da luz que vem da outra parte do cômodo.

 

Dr. Suzain apertou um pequeno botão no painel antes de pedir para que a Srta. Nicchol lhe entregasse os dados da doadora que forneceu o óvulo utilizado na gestação da cobaia Jhon C2, e o que recebeu solucionou em partes esse quebra-cabeça que sua mente cismava em tentar solucionar.

 

–É, meu caro. –O Velho disse aproximando a boca do microfone utilizado para se comunicar com quem estivesse na sala de observação. –Pelo o que tenho aqui você é uma mera cópia de sua mãe. – Dr. Suzain coçou o queixo enquanto delicadamente estudava os dados exibidos no pequeno monitor esverdeado disposto no painel. – Sotaque britânico, falta de humor, irônico. Até mesmo as olheiras você herdou dela. Quem diria que bactérias são tão fieis a seus progenitores.

 

–Mãe? – O garoto deu um leve sorriso. – Mãe! – Ele se levantou devagar antes de sorrir de orelha a orelha e dizer em alto som. – Se eu tivesse uma mãe, já teria devorado todas sua carne, sobrando somente seus ossos. – Mesmo que sorrindo, a voz do louro de olhos castanhos não soou nem um pouco irônica, ou ao menos em um tom de sarcasmo. Tudo que ele conseguiu transmitir era a mais pura sinceridade em seu tom de voz. Sinceridade que conseguiu bestificar o médico que o encarava com um fascínio ainda mais acentuado.

 

Pensava em como conseguiu criar seres tão cheios de maldade, seres tão sem nexo, criaturas complicadas com sede de sangue. Por alguns segundos o médico louco conseguiu até sentir medo de suas crias, sentimento esse que durou pouco, pois sua constante e crescente empolgação apagou rapidamente esse medo, não, não apagou, mas conseguiu impedir que se alastrasse pelo seu corpo.

 

–Você está com fome C2? – O médico voltou a si antes de se dirigir ao rapaz. - Você parece faminto. Pelo o que eu saiba você ainda não comeu desde que nasceu não estou certo?

 

O jovem começou a dar rasos passos em direção à parede de vidro que separava o médico de si, andando se vagar, sem pressa, como se estivesse se banqueteando com a tensão que cada movimento seu causava.

 

–É, estou faminto. – Disse ele.

 

–Prefere a comida viva ou morta? – Em algum lugar na cabeça do velho, uma pequena voz o fazia se questionar de quem seria a verdadeira criatura com sede de sangue ali dentro.

 

–Como você acha? – O rapaz sorriu.

 

Dr. Suzain se fez por satisfeito, entendendo a reposta do jovem, pressionou o mesmo que botão de antes, mas dessa vez para que trouxesse a "ração viva", esse foi exatamente o termo que o médico usou para descrever a mulher de pele extremamente clara e cabelos de um negro intenso que foi traga sem muito esforço, sem resistência até o local. Nela não havia algemas, ou mordaças, somente um vestido de linho azul.

 

–Por favor, entre, ele está faminto. – O médico tentou ser o mais cordial que sua voz rouca e a cicatriz que cruzava seu rosto lhe permitiam ser. O medo nos olhos da garota era evidente, as lagrimas que pingavam de sua face também. Porém, mesmo assim ela andou com calma até a porta de acrílico.

 

–Em, você promete que minha família ficará bem? – A garota olhou para o médico um pouco antes de dar o ultimo passo de sua vida.

 

–Mas é claro, eu dei minha palavra não foi? – O velho parecia dizer a verdade, e um pequeno sorriso se formou na face da jovem. – Agora se apresse, estou ansioso.

 

A menina entrou na sala branca, e imediatamente a porta de acrílico se fechou logo atrás de si. Estava ciente de seu destino, estava pronta para morrer, e tudo que podia pensar é em como gostaria de não sentir dor.

 

–Seu desejo será realizado. – O rapaz de cabelo dourado já havia se aproximado da jovem, e respirava próximo ao seu ouvido, ele parecia se saciar somente com o cheiro que a garota exalava, mas a sede de sangue dentro de si era mais forte que qualquer outra coisa. Ele se afasta.

 

–Vamos, me mate logo! – Ela exigiu. A sua angustia continuava a aumentar dentro de si, ela não queria morrer, mas se fosse para acontecer que acontecesse logo.

 

–Mas já matei. – Ele pareceu serio ao dizer. – Agora é só esperar até que o show comece. – Ele sorriu novamente, não um sorriso bom, mas um sorriso capaz de transparecer toda maldade contida naquele corpo de um jovem de 19 anos. – E doutor, mantenha os olhos bem abertos, creio que irá gostar do que vai ver.

 

O pânico se alastrou pelos nervos da moça, seus joelhos tremiam, sua pupila se dilatou, seu cenho fechou. Ela se virou e com todas suas forças começou a gritar por ajuda, a bater com todas suas forças no acrílico, mas suas forças estavam se esgotando rapidamente, logo sua voz já não saia mais, logo seus músculos não a obedeciam mais. Sua pele antes clara como o algodão, agora estava manchado com cascas grossas e vermelhas, que coçavam como nunca nada havia coçado em seu corpo antes, e essa foi a ultima sensação de tato que ela teve. Pois em poucos minutos, ela caiu ao chão, sem sentir mais nada, como se estivesse voando, flutuando, não podia falar, pois sua boca não se mexia, tudo que conseguia fazer era observar o louro se aproximar e ouvir sua respiração ficar cada vez mais rápida, como uma fera preste a devorar um coelho indefeso.

 

–Como o prometido, sem dor. – O garoto disse ao se agachar sobre o corpo da jovem, ele selou os próprios lábios aos lábios dela. A beijou delicadamente, e quando voltou a levantar a cabeça, ela já não possuía mais lábios, pois ele mastigava os dela com gosto. O liquido vermelho contrastava com a pele extremamente pálida da jovem, e essa visão parecia fazê-lo delirar.

 

Nada ela podia fazer, mesmo sem o tato, apenas o ver mastigar e retalhar sua pele, enquanto ela ainda estava viva, já era o suficiente para fazê-la imaginar toda a dor que poderia estar sentindo, e o pânico dentro de si só aumentava, a adrenalina em seu corpo explodia embolia. Ele começou a mordiscar as bochechas da jovem, comendo pedaço por pedaço, apreciando a feição assustada que ela exibia. Não demorou muito para que ela morresse, mas antes de morrer ele a transfigurou exatamente.

 

Quando terminou de se alimentar, o corpo da garota, não passava de um mero esqueleto, sobrando somente ossos e uma poça de sangue onde ele agora se encontrava sentado, com um rosto bem saciado.

 

–E então, gostou do show? – Olhou ao médico, e sorriu.

 

Dr. Suzain, parecia fascinado, eufórico alguns diria. Transcreveu em detalhes tudo o que viu, e já havia traçado as semelhanças de comportamento de John C2 com o comportamento da bactéria Mycobacterium lepra. Primeiro atacando o tato, destruindo o sistema sensorial da vitima, e depois vagarosamente se alimentado da carne mais frágil.

 

Um médico louco, tão psicopata quantos suas experiências. Vítimas, enganadas e usadas como ração, para criaturas canibais e cruéis. Seres sem escrúpulos, seres carnívoros. Esses são os primeiros sintomas, para uma tragédia em escala global que está por vir. Sintomas óbvios e claros, que tipo de médico estúpido não seria capaz de ver?

 

–Dr. Suzain! – A ruiva de olhos cor de esmeralda apareceu na porta portando a mesma prancheta de costume. – A 3° cobaia... – Pausou sua frase, pois teve que engolir um refluxo que surgiu em sua garganta ao ver John C2 parado sobre uma poça de sangue brincando com ossos de sua mais recente vitima.

 

–O que houve com a 3° cobaia, deixe de enrolar. – O velho a apressou sem tirar os olhos de seu manuscrito.

 

–Então, a 3° cobaia acabou de nascer. – Ela concluiu.

 

–Compreendo, já estou a caminho. – O velho sorriu.

 

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No prólogo não houve comentários nem likes, mas sou persistente. Espero que gostem.

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Me lembrou Umbrella Corp (kkk) não sei o porque, mas ficou bem interessante de se ler, eu costumo gostar bastante desse tipo de gênero.

Não atendo pedidos por mp ou mensagens de perfil, não adianta pedir <3

 

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