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Liz Truss vence Sunak e será a nova primeira-ministra do Reino Unido


CyberLady
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Nova líder britânica teve 57,4% dos votos válidos, a menor porcentagem entre os eleitos pelos filiados do Partido Conservador

Madri

Mary Elizabeth Truss é a nova primeira-ministra do Reino Unido. Com 57,4% dos votos válidos, ela bateu seu rival Rishi Sunak, que teve 42,6% em eleição na qual votaram apenas os cerca de 160 mil membros do Partido Conservador, que tem maioria no Parlamento. Na teoria, Truss foi eleita como nova líder do partido e, na prática, para comandar o Reino Unido em um momento de grave crise econômica.

 

A posse acontece nesta terça-feira (6), quando a rainha Elizabeth 2ª anunciará seu nome em evento tradicional da política britânica —um pouco menos tradicional desta vez, já que a rainha estará na Escócia, onde passa o verão, e não no Palácio de Buckingham, como é usual.

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Liz Truss discursa durante campanha de sua candidatura a primeira-ministra pelo Partido Conservador no Reino Unido - Hannah McKay - 31.ago.22/Reuters

A votação da nova líder não impressionou. Dos quatro líderes conservadores eleitos no século 21 apenas pelos filiados do partido, ela foi a única que não alcançou 60%.

Ao ser anunciada como primeira-ministra, às 12h40 desta segunda (8h40 no horário de Brasília), Liz Truss, como é comumente conhecida, agradeceu à família, amigos e a seus colegas de partido Rishi Sunak (com quem concorreu ao cargo) e Boris Johnson, que deixa o cargo agora, após cair em desgraça por frequentar uma festa durante o lockdown em 2020 e enfrentar escândalos de seus principais auxiliares.

 

"Obrigado por depositarem sua fé em mim para liderar o maior partido político da Terra", disse Truss, no breve discurso de agradecimento. "Durante essa campanha, eu atuei como conservadora e governarei como conservadora. Vou entregar um plano ousado para diminuir impostos e fazer crescer nossa economia. Vou trabalhar na crise de energia, lidar com a conta de luz das pessoas mas também lidar com as questões de longo prazo que temos no fornecimento de energia. E vou ajudar o Serviço Nacional de Saúde (NHS)."

 

"Todos nós entregamos para nosso país. E vou me empenhar para que usemos todos os talentos fantásticos que tem no Partido Conservador (...). Porque, meus amigos, sei que nós vamos entregar, e vamos entregar, e vamos entregar. E vamos entregar uma grande vitória para o partido em 2024", finalizou.

 

Truss é a terceira mulher, e a terceira mulher conservadora no cargo, tendo sido precedida por Theresa May (2016-2019), e Margaret Thatcher (1979-1990). Antes de se tornar primeira-ministra, Truss passou por diversos cargos no governo recente de seus colegas conservadores.

 

Com Boris Johnson (2019-2022) foi secretária do Comércio Internacional e, desde o ano passado, atuava como secretária das Relações Exteriores. Com May no poder, Truss chefiou as pastas da Justiça e do Tesouro. Já com David Cameron (2010-2016), estava à frente do Ambiente. Nesse último cargo, ela contrastou com seu antecessor ao dizer que acreditava na mudança climática sobre a qual os cientistas alertam e também que a humanidade estava contribuindo para o aquecimento.

 

Aos 47 anos, Truss inicia seu governo às vésperas da "catástrofe de inverno", que é como os britânicos estão chamando as consequências da crise de energia ocasionada pela Guerra da Ucrânia. Espera-se que contas de luz que custavam uma média anual de £ 2.000 (R$ 12 mil) pulem para £ 3.600 (R$ 21,5 mil). O aumento de 80%, aliado à inflação, pode causar mortes e sofrimento no segundo semestre, com famílias sendo obrigadas a escolher entre cozinhar ou aquecer a casa, em temperaturas médias entre 4°C e 9°C.

 

Truss foi severamente criticada durante a recente campanha por não se aprofundar sobre o tema, dizendo vagamente que não acreditava em fazer doações —em referência à possibilidade de o governo oferecer benefícios em assistência às famílias. Membros de seu próprio partido vieram a público para criticá-la.

 

Em junho, a atual inflação do Reino Unido ultrapassou a média anual de 10% pela primeira vez desde 1982, quando os países eram governados por Margaret Thatcher . Sempre comparada à antiga primeira-ministra, Truss já rebateu as comparações. "Margaret Thatcher foi há muito tempo. Temos novas batalhas para vencer. Minha filosofia pessoal é dar às pessoas a oportunidade de tomarem suas próprias decisões."

 

Outra cobrança feita a Truss foi a mudança de posição em relação ao brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, oficializada por Boris em janeiro de 2020. Quando as pesquisas indicavam apoio da população à manutenção do Reino Unido no bloco, ela atuou a favor disso, mas mudou de ideia justamente quando as pesquisas tenderam à saída.

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